Maria Dulce Silva Barros

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Maria Dulce Silva Barros
Cônsul-Geral do Brasil em Faro
Período ? a 7 de dezembro de 2017
Ministra-Conselheira do Brasil em Buenos Aires
Período 2003 a 2007
Ministra de Segunda Classe do Brasil em Haia
Período 1997 a 2003
Dados pessoais
Nascimento 25 de janeiro de 1950 (74 anos)
Teresina, Piauí
Nacionalidade brasileira
Alma mater Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Parentesco Mãe: Dulce Soares da Silva
Pai: Fenelon Nonato da Silva
Profissão diplomata

Maria Dulce Silva Barros ComMM (Teresina, Piauí, 1º de maio de 1954) é uma diplomata brasileira. Foi embaixadora do Brasil na Costa Rica e Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras e de Assuntos Consulares e Jurídicos do Ministério de Relações Exteriores. Atualmente, é cônsul-geral do Brasil no Faro.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Formação Acadêmica[editar | editar código-fonte]

Em 1973, formou-se em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.[3]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Nasceu em Teresina, no Piauí, filha de Dulce Soares da Silva e Fenelon Nonato da Silva.[3]

Carreira Diplomática[editar | editar código-fonte]

Ingressou na carreira diplomática em 1974, no cargo de Terceira Secretária, após ter concluído o Curso de Preparação à Carreira de Diplomata do Instituto Rio Branco.[3]

Foi inicialmente lotada na Divisão de Patrimônio. A partir de 1975, passou a trabalhar na Divisão de Organismos Internacionais Especializados, tendo exercido a função de assistente e chefe substituta por cinco anos. No ano de 1978, havia sido promovida a segunda secretária. Em seguida, trabalhou, de 1985 a 1988, na Divisão de Operações de Promoção Comercial. Sua promoção para o cargo de primeira secretária ocorreu em 1982.[3]

Em 1985, mudou-se para Washington, com vistas a integrar a Missão do Brasil junto à Organização dos Estados Americanos. Em seu regresso ao Brasil, no ano de 1988, passou a atuar como subchefe da Divisão da Organização dos Estados Americanos e, a partir de 1990, como chefe. Em 1989, ano de sua promoção a conselheira, chefiou a delegação da XXXIII Sessão Ordinária da Comissão das Nações Unidas sobre Entorpecentes, em Viena.[3]

Em 1993, chefiou a Divisão da África II e, no mesmo ano, foi removida para La Paz, onde exerceu a função de conselheira na Embaixada do Brasil junto à Bolívia. Ao retornar a Brasília, no ano de 1996, ocupou o cargo de vice-diretora do Instituto Rio Branco. Em 1997, deu-se sua promoção a ministra de Segunda Classe. Em seguida, assumiu a função de ministra-conselheira na Embaixada do Brasil na Haia. No ano de 2003, mudou-se para Buenos Aires, onde trabalhou como ministra-conselheira da Embaixada do Brasil junto à República da Argentina.[3]

Em 2007, foi designada Embaixadora em Praia, cargo que ocupou até 2001, quando assumiu a chefia da Embaixada do Brasil em São José da Costa Rica. Deu-se também em 2007 sua promoção ao cargo de ministra de Primeira Classe, o mais elevado grau na hierarquia da carreira diplomática brasileira. Assumiu, em 2016, o Consulado do Brasil em Lisboa. Em 2018, foi convidada pelo ministro de Estado a assumir a Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras e de Assuntos Consulares e Jurídicos do Ministério de Relações Exteriores, função que ocupou até o início de 2019[4]. Atualmente, é cônsul-geral do Consulado do Brasil em Faro.[2]

Condecorações[2][editar | editar código-fonte]

  • Medalha do Mérito Tamandaré, Brasil (1980)
  • Medalha do Mérito Santos Dumont, Brasil (1996)
  • Ordem do Mérito Militar, Brasil, Comendadora especial (2006)[1]
  • Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco, Brasil (2008)

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 20 de março de 2006.
  2. a b c Imprensa, Assessoria (1 de janeiro de 2019). «Representações do Brasil em Portugal - Consulado-Geral no Porto.». Itamaraty. Consultado em 15 de maio de 2020 
  3. a b c d e f Patriota, Antonio (6 de junho de 2011). «Mensagem nº 89/2011». Senado Federal. Consultado em 15 de maio de 2020 
  4. Padilha, Eliseu (18 de janeiro de 2018). «Portaria de Nomeação». Imprensa Nacional. Consultado em 15 de maio de 2020