Maria Graça Lobo
Maria Graça Lobo | |
---|---|
Nome completo | Maria da Graça Silva Lobo |
Nascimento | 1956 Lisboa |
Morte | 30 de Dezembro de 2022 Faro |
Nacionalidade | Portuguesa |
Ocupação | Professora |
Maria da Graça Silva Lobo, mais conhecido como Graça Lobo (Lisboa, 1956 - Faro, 30 de Dezembro de 2022), foi uma professora portuguesa, que se destacou pelo seu papel na organização e coordenação de várias iniciativas para promover e ensinar o cinema nas escolas.[1]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nasceu na cidade de Lisboa, em 1956, tendo-se mudado para Faro ainda durante a juventude.[2] Concluiu uma licenciatura em História, e defendeu uma tese de mestrado na área da Gestão Cultural, que tinha como tema a formação dos públicos para o cinema.[3]
Em 1980 começou a exercer como cineclubista, tendo ocupado o posto do vice-presidente do Cineclube de Faro entre 1996 e 2008, e no qual fez igualmente parte da comissão de formação entre 2015 e 2018.[4] Aquando do seu falecimento, exercia como vice-presidente da assembleia-geral desta instituição.[4] Também ficou conhecida pelos seus esforços em prol dos direitos do público, e da cultura dos cineclubes.[5]
Trabalhou como professora convidada na Universidade do Algarve entre 1994 e 2001, tendo ensinado em várias disciplinas ligadas ao cinema.[6] Também fez várias acções de formação na área da literacia fílmica, um pouco por todo o território nacional, participou em diversas conferências, e fez parte de júris de cinema.[7] Foi uma das principais responsáveis pela organização do Plano Nacional de Cinema, que tinha como finalidade promover a literacia para o cinema junto dos alunos das escolas, tendo sido a sua primeira coordenadora.[3] Também teve um papel destacado durante a criação do Programa Juventude-Cinema-Escola, organizado pela Direcção Regional de Educação do Algarve, e lançado no ano escolar de 1997 a 1998.[7] Em 2019 integrou-se nos serviços educativos da Direcção Regional de Cultura do Algarve, tendo dinamizado o programa HArPA: Histórias, Arte e Património do Algarve.[7]
Faleceu na madrugada do dia 30 de Dezembro de 2022, aos 66 anos, no Hospital de Faro.[6] A directora regional de Cultura do Algarve, Adriana Nogueira, emitiu uma nota de pesar, onde a classificou como uma «figura nacional», e destacou o seu papel como a «grande impulsionadora do Plano Nacional de Cinema e figura central da promoção da literacia para o cinema».[6] A sua morte também foi lamentada pelo Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, que afirmou que «Graça Lobo ajudou a criar cinefilia, a aprender com o cinema e a dá-lo a conhecer».[6]
Referências
- ↑ «Morreu Graça Lobo, a primeira Coordenadora do Plano Nacional de Cinema». Expresso. 30 de Dezembro de 2022. Consultado em 5 de Maio de 2023
- ↑ CHAMBEL, Rogério (31 de Dezembro de 2022). «Graça Lobo (1956-2022)». Correio da Manhã. Consultado em 5 de Maio de 2023
- ↑ a b «Morreu Graça Lobo, figura ímpar no Algarve e primeira Coordenadora do Plano Nacional de Cinema». Postal do Algarve. 30 de Dezembro de 2022. Consultado em 5 de Maio de 2023
- ↑ a b «Morreu a «algarvia» Graça Lobo, a primeira Coordenadora do Plano Nacional de Cinema». Sul Informação. 30 de Dezembro de 2022. Consultado em 5 de Maio de 2023
- ↑ «Até sempre, Graça Lobo!». Federação Portuguesa de Cineclubes. 4 de Março de 2023. Consultado em 5 de Maio de 2023
- ↑ a b c d «Faleceu Graça Lobo, primeira Coordenadora do Plano Nacional de Cinema». Barlavento. 30 de Dezembro de 2022. Consultado em 5 de Maio de 2023
- ↑ a b c Agência Lusa (30 de Dezembro de 2022). «Morreu Graça Lobo, a primeira coordenadora do Plano Nacional de Cinema». Diário de Notícias. Consultado em 5 de Maio de 2023