Mart Crowley
| Mart Crowley | |
|---|---|
 | |
| Nascimento | 21 de agosto de 1935 Vicksburg, Mississipi |
| Morte | 7 de março de 2020 (84 anos) Manhattan, Nova Iorque, Estado de Nova Iorque, Estados Unidos |
| Nacionalidade | norte-americano |
| Ocupação | Dramaturgo e escritor |
| Principais trabalhos | The Boys in the Band |
| Gênero literário | Drama e comédia |
Edward Martino Crowley (Vicksburg, 21 de agosto de 1935 – Nova Iorque, 7 de março de 2020) foi um dramaturgo americano mais conhecido por sua peça de 1968, The Boys in the Band.[1][2][3][4]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Crowley nasceu em Vicksburg, Mississipi. Depois de se formar na Universidade Católica da América (estudando atuação e show business) em Washington, D.C. em 1957, Crowley foi para o oeste, para Hollywood, onde trabalhou para várias produtoras de televisão antes de conhecer Natalie Wood no set de seu filme Splendor in the Grass.[5] Wood o contratou como seu assistente, principalmente para lhe dar bastante tempo livre para trabalhar em sua peça de temática gay The Boys in the Band,[6][7] que estreou off-Broadway em 14 de abril de 1968 e e teve uma série de 1.000 apresentações. Crowley tornou-se parte do círculo íntimo de amigos de Wood, que ela chamava de "núcleo", cujo principal requisito era que passassem em um teste de "bondade".
The Boys in the Band foi adaptado para um filme em 1970, dirigido por William Friedkin.[8]
A sequência de Crowley de The Boys in the Band em 2002 foi intitulada The Men from the Boys.[9]
Em 2018, Boys in the Band foi reencenado na Broadway em um revival do 50º aniversário com Matt Bomer, Jim Parsons, Zachary Quinto, Andrew Rannells, Charlie Carver, Robin de Jesús, Brian Hutchison, Michael Benjamin Washington e Tuc Watkins.[10]
Crowley também escreveu e produziu Remote Asylum e o autobiográfico A Breeze from the Gulf. Em 1979 e 1980, Crowley atuou primeiro como editor executivo do roteiro e depois produtor da série Hart to Hart da ABC, estrelada pelo marido de Wood, Robert Wagner e Stefanie Powers. Seus outros créditos incluem as telepeças de There Must Be a Pony (1986), Bluegrass (1988), People Like Us (1990), um especial de reunião de Hart to Hart em 1996 e a peça For Reasons That Remain Unclear (1993).[11]
Crowley apareceu em pelo menos quatro documentários: The Celluloid Closet (1995), sobre a representação da homossexualidade no cinema; Dominick Dunne: After the Party (2007), uma biografia do amigo e produtor de Crowley, Dominick Dunne; Making the Boys (2011), um documentário sobre a produção da peça gay e subsequente filme de Hollywood; e The Boys in the Band: Something Personal (2020), um documentário sobre o filme da peça da Netflix de 2020.[12]
Crowley morreu em Manhattan em 7 de março de 2020 aos 84 anos.[13][1] Ele sofreu um ataque cardíaco, após o qual foi submetido a uma cirurgia de coração aberto e morreu enquanto se recuperava.[14] O filme de 2020 foi dedicado à memória de Crowley.[13] Crowley era abertamente gay.
Referências
- ↑ a b Genzlinger, Neil (9 de março de 2020). «Mart Crowley, 'Boys in the Band' Playwright, Dies at 84». The New York Times. Consultado em 9 de março de 2020
- ↑ Talbot, Mary (19 de junho de 1996). «How One Man's Band Changed Theater on Revival's Eve: Theater Folk Recall That Mart Crowley and his Boys Put Gays in Spotlight». New York Daily News. Consultado em 25 de maio de 2012
- ↑ Roca, Octavio (26 de outubro de 2002). «'Boys' to 'Men' / Mart Crowley's latest play takes 'Boys in...». SFGATE (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2023
- ↑ «Mart Crowley on Natalie Wood». www.advocate.com (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2023
- ↑ Wagner, Robert J.; Eyman, Scott (6 de outubro de 2009). Pieces of My Heart: A Life (em inglês). [S.l.]: Harper Collins
- ↑ Dunlap, David W. THEATER: In a Revival, Echoes of a Gay War of Words." The New York Daily News June 9, 1996. Web. May 25, 2012.
- ↑ Biederman, Marcia (11 de junho de 2000). «Journey to an Overlooked Past (Published 2000)». The New York Times. Consultado em 6 de outubro de 2020
- ↑ Canby, Vincent (18 de março de 1970). «The Boys in the Band (1970) review». The New York Times. Consultado em 25 de maio de 2012
- ↑ Roca 2002, p. 1.
- ↑ Stasio, Marilyn (1 de junho de 2018). «Broadway Review: 'The Boys in the Band'». Variety (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2023
- ↑ «Mart Crowley». Concord Theatricals (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2023
- ↑ Henderson, Odie. «The Boys in the Band movie review (2020) | Roger Ebert». https://www.rogerebert.com/ (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2023
- ↑ a b Meyer, Dan (9 de março de 2020). «The Boys in the Band Playwright Mart Crowley Dies at 84». Playbill. Consultado em 3 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 15 de outubro de 2020
- ↑ Wild, Stephi. «Playwright Mart Crowley, Best Known For THE BOYS IN THE BAND, Has Died at 84». BroadwayWorld.com (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2023
Leitura adicional[editar | editar código-fonte]
Fontes de arquivo[editar | editar código-fonte]
- Charles Boultenhouse and Parker Tyler Papers, 1927-1994 ((35 caixas) estão guardados na Biblioteca Pública de Nova Iorque. Inclui correspondência com Mart Crowley de 1969 a 1972.
- Lucille Lortel Papers, 1902-2000 (49,61 pés lineares; 37 vols.) estão armazenados na Biblioteca Pública de Nova Iorque. Inclui correspondência com Mart Crowley de 1996.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Mart Crowley. no IMDb.
- Mart Crowley no Internet Off-Broadway Database
- Matt Crowley no The New York Times
- Nascidos em 1935
- Mortos em 2020
- Naturais do Mississippi
- Dramaturgos dos Estados Unidos
- Dramaturgos LGBT
- Escritores gays
- Escritores LGBT dos Estados Unidos
- Roteiristas dos Estados Unidos
- Roteiristas LGBT
- Alunos da Universidade Católica da América
- Norte-americanos de ascendência irlandesa
- Vencedores do Lambda Literary Award