Mary Elizabeth Bernardes de Oliveira

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Mary Elizabeth Bernardes de Oliveira
Mary Elizabeth Cerruti Bernardes-de-Oliveira
Mary Elizabeth Bernardes de Oliveira
Setembro de 2013
Conhecido(a) por referência mundial e nacional em paleobotânica
Nascimento 18 de dezembro de 1945 (78 anos)
Mogi-Mirim, São Paulo, Brasil
Residência Brasil
Nacionalidade Brasil Brasileira
Alma mater Universidade de São Paulo
Orientador(es)(as) Josué Camargo Mendes
Instituições Universidade de São Paulo
Campo(s) Paleontologia e paleobotânica
Tese Tafoflora Eogondvânica da Camada Irapuá, Formação Rio Bonito (Grupo Tubarão) nos arredores de Criciúma, SC (1977)

Mary Elizabeth Bernardes de Oliveira (Mogi-Mirim[1], 18 de dezembro de 1945) é uma geóloga e paleobotânica brasileira, formada pela Universidade de São Paulo, uma das grandes autoridades mundiais em Paleobotânica. Especialista em flora neopaleozoica da Bacia do Paraná, com ênfase em Flora de Glossopteris. Estuda principalmente as correlações florísticas entre Brasil e Índia. Tem ampla experiência em floras eocretáceas, paleógenas e neógenas.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascida em Mogi-Mirim, interior do estado de São Paulo, mudou-se para São Paulo em 1964, ao ingressar na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo para cursar Geologia, graduando-se em 1967.[2][3] Iniciou seus estudos de pós-graduação em geologia com o Prof. Dr. Josué Camargo Mendes em 1968, com opção em Paleontologia Estratigráfica, obtendo o título de mestre em 1969.[2]

Iniciou o doutorado com o mesmo orientador em 1972, estudando a Formação Rio Bonito, perto de Criciúma, onde identificou vários taxa antes desconhecidos para a região.[4]

Entre 1973 e 1974, fez especialização em estudos paleobotânicos pela Universite Paris VI, em Paris, sob orientação do professor Édouard Boureau, com ênfase na Flora de Glossopteris da Formação Rio Bonito. Em 1990, fez pós-doutorado na Universidade Pierre e Marie Curie, na França.[2]

Pesquisas[editar | editar código-fonte]

Como professora do Instituto de Geociências, da Universidade de São Paulo, de 1968 a 1996, ministrou disciplinas na graduação em geologia, como Geologia Histórica e Paleontologia Geral. Aposentou-se da instituição em 1996, mantendo vínculo com a universidade como professora visitante no nível de pós-graduação, com estudos concentrados em paleobotânica, evolução de bacias sedimentares, evolução vegetal e sua correlação com a deriva continental, e vegetais fósseis na bioestratigrafia.[2]

Coordena projetos de cooperação científica com o Instituto de Paleociências Birbal Sahni, em Lucknow, Índia.[2][5]

Possui 68 artigos publicados em periódicos e 163 resumos publicados em anais de congressos.[2]

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Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. SBP (ed.). «Sociedade Brasileira de Paleontologia Associados». SBP. Consultado em 25 de novembro de 2016 
  2. a b c d e f g CNPq (ed.). «Currículo Lattes». Plataforma Lattes. Consultado em 25 de novembro de 2016 
  3. Figueira da Glete (ed.). «Grupo Figueira da Glete». Geologia USP. Consultado em 25 de novembro de 2016 
  4. Bernardes de Oliveira, Mary Elizabeth (1977). Tafoflora Eogondvânica da Camada Irapuá, Formação Rio Bonito (Grupo Tubarão) nos arredores de Criciúma, SC (Tese). São Paulo: Universidade de São Paulo (USP). Consultado em 25 de novembro de 2016 
  5. UnG (ed.). «Pesquisadores indianos ministram palestra na Universidade». Portal UnG. Consultado em 25 de novembro de 2016