Massacre de Liampó

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Massacre de Liampó
Data 26 de junho de 1857
Local Liampó
Desfecho Vitória cantonense
Beligerantes
Dinastia Qing Dinastia Qing Piratas portugueses
Comandantes
Dinastia Qing Ah Pak[1]
Baixas
2 chineses e 1 inglês mortos 40 portugueses mortos

O Massacre de Liampó é o nome dado ao massacre cometido pelos piratas cantonenses, comandados por Ah Pak, contra os piratas portugueses, em Liampó a 26 de junho de 1857. Durante a dinastia Qing na década de 1800, as autoridades de Liampó contrataram os piratas cantonenses para dizimar os piratas portugueses que haviam invadido os navios cantonenses em volta de Liampó.[2][3]

Batalha e massacre[editar | editar código-fonte]

Os piratas portugueses que invadiram os navios cantonenses no início do século XIX, foram massacrados pelas forças cantonenses em volta de Liampó.[nota 1]

A população de Liampó apoiou o massacre dos piratas portugueses pelos cantonenses e também apoiou o ataque à embaixada portuguesa em Liampó. As autoridades de Liampó estabeleceram um acordo com um pirata cantonense chamado Ah Pak para massacrar os piratas portugueses, que nem sequer tentaram lutar quando os piratas cantonenses saquearam a sua embaixada, onde fugiram e se esconderam entre os túmulos. Os cantonenses abateram cerca de quarenta portugueses, enquanto saqueavam a embaixada e apenas dois chineses e um inglês morreram.

Notas e referências

Notas

  1. Citação: «Houve de facto um grupo de portugueses que se tornaram piratas e eram designados por "rufias de Macau", ou polícias que se tornaram más, com os "homens de Manila" das Filipinas e os escravos africanos que haviam escapado. Sua frota atacou “os navios cantonenses, quando teve vantagem e assassinou as suas tripulações em circunstâncias de grande atrocidade.” Os piratas portugueses foram dizimados em Liampó por uma frota de piratas chineses, com o apoio do governo chinês e outros europeus.»[4]

Referências

  1. The London Times (26 de novembro de 1858). «The Pirates of the Chinese Seas». The New York Times (em inglês) 
  2. «Portugal na China». Super Interessante (162). Outubro de 2011 
  3. Morais, José Simões (9 de setembro de 2016). «Negociações do Acordo para Macau». Hoje Macau 
  4. Hao 2011, p. 67

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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