Michał Witkowski

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Michał Witkowski (Wrocław, 17 de janeiro de 1975) é um escritor e jornalista polaco. Trabalha na revista polaca Ha!art.[1]

Vida[editar | editar código-fonte]

Licenciou-se em filologia polaca na Universidade de Wrocław onde também lecionou a estudantes de jornalismo. A sua obra literária está traduzida para inglês, alemão, finlandês, francês, espanhol, sueco, hebraico, húngaro, esloveno, croata e ucraniano.

Obra[editar | editar código-fonte]

Foi nomeado para o prémio Paszport Polityki (o prémio duma revista polaca) no ano 2005 na categoria de literatura e duas vezes foi nomeado para o prémio Nike (o prémio literário mais prestigioso na Polónia) pelo livro Lubiewo (2006) e Fototapeta (2007). Além disso graças a Lubiewo foi galardoado com o Prémio Literário Gdynia 2006.

Lubiewo, o seu livro mais premiado e controverso, foi escrita numa linguagem forte. O que se destaca nesta obra é a ironia mordaz e o estilo original onde abundam os neologismos, alusões intertextuais (por exemplo alude às obras de Witold Gombrowicz, Pierre Choderlos de Laclos, Adam Mickiewicz). Lubiewo é um conjunto das histórias escandalosas dos tempos da República Popular da Polónia descrevendo o mundo dos homens que vão aos parques vestidos de mulher para enganar e seduzir os homens heterossexuais bêbados. O escritor utiliza o vocabulário muito variado para descrever as pessoas com certas preferências sexuais e que se identificam com determinados papéis sociais.

Adaptações teatrais[editar | editar código-fonte]

O livro Lubiewo foi adaptado a peça teatral por Piotr Sieklucki do Teatro Novo de Cracóvia. Ele mesmo escreveu o guião com Piotr Gruszczyński para o Teatro Rozmaitości de Varsóvia. A adaptação deste livro foi também representada no Teatro Municipal de Gotemburgo (Göteborgs Stadsteater). O Teatro Provisorium de Lublin fez uma representação de Margot com o guião escrito por Witold Mazurkiewicz. Witkowski protagonizou um monólogo teatral intitulado ‘Barbara Radziwiłłówna’ que era uma adaptação teatral.

Vida privada[editar | editar código-fonte]

Witkowski manifesta uma atitude ambivalente em relação à sua orientação sexual – embora admita ser homossexual não usa o termo gay porque o considera um produto da cultura popular que cria uma imagem estereotípica dos homens homossexuais.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Zgorszeni wstają od stołów
  • Copyright
  • Praca zbiorowa Tekstylia. O rocznikach siedemdziesiątych (obra coletiva)
  • Lubiewo
  • Praca zbiorowa Trafieni. Siedem opowiadań o AIDS. (obra coletiva)
  • Fototapeta
  • Barbara Radziwiłłówna z Jaworzna-Szczakowej
  • Margot
  • Drwal

Referências

  1. «Interview with Michał Witkowski». Free.art.pl. Consultado em 8 de junho de 2007. Arquivado do original em 2 de julho de 2007 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]