Michelle Parkerson

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Michelle Parkerson

Michelle Parkerson lendo em um tributo a Essex Hemphill, Mt. Pleasant Library, Washington D.C., 2014

Biografia
Nascimento

Washington, DC, US
Cidadania
Atividade
Cineasta e acadêmica
Outras informações
Empregador
Movimento

Michelle Parkerson é uma cineasta e acadêmica estadunidense. Ela é professora assistente de Cinema e Multimídia na Temple University e tem sido uma cineasta independente desde os anos 80, com foco nos assustos feminismo, LGBT, e ativismo político.

Michelle nasceu e cresceu em Washington, DC.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Ela foi estudante na American Film Institute (AFI) Workshop for Women Directors, turma de 1989-91. Suas colegas de classe incluiam Rita Mae Brown and Lyn Goldfarb.[2]

Parkerson atualmente tem sua própria empresa, com sede em Washington, Eye of the Storm Productions.[3][4]

Parkerson foi patrocinada pela Independent Television Service, a Corporation for Public Broadcasting, e a AFI além de uma parceria com a Rockefeller Foundation. Ela foi premiada com o Prix du Public no Festival International de Créteil Films de Femmes e o Audience and Best Biography Awards no San Francisco International Film Festival.[5] Seus filmes são distribuídos pelo Women Make Movies e Third World Newsreel.

Ela é professora assistente de Cinema e Multimídia na Temple University.

Ela publicou um livro de poeasias, Waiting Rooms, em 1983.[6]

Filmes[editar | editar código-fonte]

Gibson descreve Parkerson como "uma visionaria que se arrisca",[7] e os seus filmes como sendo relacionados à identidade: "destacando as identidades de mulheres negras como performers e ativistas sociais... contribuindo fortemente com o desenvolvimento de um estilo de documentário negro que busca uma abordagem holística para a vida afro-americana".[8]

Seus documentários mostram grandes figuras afro-americanas: a cantora de jazz Betty Carter, os grupos musicais Sweet Honey in the Rock, a ativista Stormé DeLarverie do Stonewall riots e a escritora Audre Lorde, com um foco particular na sexualidade e ativismo LGBTQ nos dois últimos. Seu curta de ficção Odds and Ends é uma ficção científica lésbica e afrofuturista.[9]

Sua "carta de amor nunca enviada" para Lorde no The Feminist Wire reflete a motivação ativista de seus filmes:

O zen de Audre Lorde está em voga. Mas o impacto tangível de seu ativismo continuará visível internacionalmente e por gerações que estão por vir enquanto grupos de pessoas de cor continuarem em estado de sítio, enquanto uma mulher permanece sem voz e abusada, enquanto o amor lésbico que ousar "falar seu nome" é ameaçado com apagamento.[10]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

  • Sojourn (1973, with Jimi Lyons)
  • ..But Then She’s Betty Carter (1980)
  • I Remember Betty (1987)
  • Urban Odyssey (1991)
  • Storme: Lady of the Jewel Box (1991)
  • Odds and Ends (1993)
  • Gotta Make This Journey: Sweet Honey in the Rock (1983) (producer)
  • A Litany for Survival: The Life and Work of Audre Lorde (1995, with Ada Gay Griffin)

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • —— (1983). Waiting Rooms. [S.l.]: Common Ground Press 

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Gwendolyn Audrey Foster (1 de maio de 1997). Women Filmmakers of the African & Asian Diaspora: Decolonizing the Gaze, Locating Subjectivity. [S.l.]: SIU Press. pp. 128–. ISBN 978-0-8093-2120-9 
  2. American Film Institute. «AFI Driecting Workshop for Women». afi.com. Consultado em 5 de agosto de 2014 
  3. Diane Waldman; Janet Walker (1999). Feminism and Documentary. [S.l.]: University of Minnesota Press. p. 141. ISBN 978-0-8166-3007-3 
  4. «Eye of the Storm: The Films of Michelle Parkerson | Scribe Video Center». scribe.org. Consultado em 5 de agosto de 2014. Arquivado do original em 8 de agosto de 2014 
  5. «SCT : FMA : Temple University». templefma.org. Consultado em 5 de agosto de 2014 
  6. Bobo, Jacqueline (13 de setembro de 2013). Black Women Film and Video Artists. [S.l.]: Routledge. p. 179. ISBN 9781135225421. Consultado em 24 de agosto de 2014 
  7. Jacqueline Bobo (1998). Black Women Film and Video Artists. [S.l.]: Psychology Press. pp. 177–88. ISBN 978-0-415-92041-4 
  8. Waldman; Walker (1999). Feminism and Documentary. [S.l.: s.n.] p. 157 
  9. Odds and Ends
  10. «Postscript: a love note – The Feminist Wire | The Feminist Wire». thefeministwire.com. Consultado em 5 de agosto de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]