Migalhas

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Migalhas
Migalhas
Gênero Portal de notícias jurídicas
País de origem  Brasil
Idioma(s) Português
Lançamento 13 de novembro de 2000 (23 anos)
Endereço eletrônico www.migalhas.com.br
ISSN 1983-392X

Migalhas é um jornal online brasileiro criado em 13 de novembro de 2000, especializado em notícias e artigos jurídicos, políticos e econômicos para os operadores do Direito. O website promove serviços para advogados freelancers (correspondentes), realiza eventos da área jurídica e publica livros por meio da Editora Migalhas.

História[editar | editar código-fonte]

O Migalhas foi fundado em 13 de novembro de 2000 pelo advogado, jornalista e escritor Miguel Matos, atualmente CEO da empresa, que enviava e-mails com as notícias que julgava serem mais relevantes para alguns amigos.[1][2] Posteriormente, essa curadoria de matérias se transformou em uma newsletter e, em 13 de setembro de 2002, surgiu o site Migalhas, o primeiro veículo especializado na cobertura do Judiciário brasileiro.[3]

Além do portal de notícias, que alcança cerca de 1,5 milhão de pessoas diariamente, e da newsletter, que chega a 650 mil leitores cadastrados, em julho de 2005 o Migalhas criou um serviço de correspondentes, isto é, um banco de dados que conecta profissionais que prestam serviços jurídicos a outros advogados e empresas que não podem estar presencialmente para realizar diligências. Em agosto do mesmo ano, também criou um canal de Web TV, a TV Migalhas, para a produção de conteúdos audiovisuais, e a Editora Migalhas, que possui mais de 160 livros publicados.[4][5]

Editora Migalhas[editar | editar código-fonte]

A Editora Migalhas faz coletâneas de grandes escritores e advogados brasileiros,[6] publica novos títulos assinados por juristas e advogados, livros de história e também livros técnicos de direito.[7] Ao todo, já foram impressos mais de 160 títulos diferentes. Um deles, o Migalhas de Rui Barbosa, por exemplo, teve trechos seus usados no preâmbulo do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff feito pela deputada Janaina Paschoal e pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.[8] O mais recente livro do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, sobre os 30 anos da Constituição, também foi publicado pela Editora Migalhas.[9][10]

Notoriedade[editar | editar código-fonte]

Atualmente, o portal Migalhas é fomentador de notícias jurídicas do Broadcast Político da Agência Estado,[11] além de ser referência para os operadores do Direito e fonte jurídica para os principais veículos de comunicação como, por exemplo, O Estado de S. Paulo[12] Folha de S.Paulo,[13][14][15] UOL,[16] CNN,[17] entre outros. Em 2020, o portal foi citado como fonte de uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio.[18] De forma recorrente, órgãos oficiais, escritórios de Direito e autoridades judiciais referenciam o Migalhas em seus respectivos sites e páginas.[19][20][21][22][23]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Em outubro de 2021, o Migalhas ganhou o 2º lugar no prêmio Justiça do Trabalho de Jornalismo, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A jornalista Juliana do Prado foi premiada pela reportagem Justiça do Trabalho aperfeiçoa uso de provas digitais.[24]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]