Miguel do Canto e Castro
Miguel do Canto e Castro | |
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Nascimento | 12 de abril de 1814 Angra do Heroísmo |
Morte | 14 de outubro de 1888 (74 anos) Porto |
Ocupação | político |
Miguel do Canto e Castro (Angra, 12 de abril de 1814 — Porto, 14 de outubro de 1888) foi um político português.[1][2][3][4]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Filho de Francisco José Cupertino do Canto e Castro Mascarenhas Pacheco e Sampaio, Moço Fidalgo da Casa Real com exercício no Paço, Coronel de Milícias, Senhor da Casa e Morgado de seu pai, na Ilha Terceira, Açores, e de sua mulher (11 de Dezembro de 1810) Isabel Augusta da Silva de Ataíde (8 de Dezembro de 1787 - ?), neto paterno de José Francisco do Canto e Castro Pacheco, Chefe dos do Canto da Ilha Terceira, Moço Fidalgo da Casa Real com exercício no Paço por Alvará de 3 de Agosto de 1775, Senhor e Herdeiro da Casa de seus maiores, e de sua primeira mulher e tia paterna Benedita Josefa do Canto e Castro Pacheco, e neto materno de Miguel Luís da Silva de Ataíde e de sua mulher Vitória Manuel Carneiro da Cunha Portocarrero, meia-irmã materna do 1.º Barão de Pombalinho.[1]
Saiu da Terceira, em companhia do pai, o coronel Francisco do Canto e Castro, no rescaldo dos acontecimentos políticos de 1821. Em 1830 matriculou-se na Academia Real da Marinha, mas não terminou o curso devido a nova emigração, desta vez para França, provocada pela situação política de perseguição aos cartistas. Continuou os estudos no estrangeiro.[2]
Par do Reino, Moço Fidalgo da Casa Real, Comendador e Grã-Cruz da Ordem dos Santos Maurício e Lázaro de Itália, Governador Civil do Distrito do Porto, Herdeiro e Senhor da Casa e último do Morgado de seus maiores, na Ilha Terceira, Açores, etc., no qual sucedeu por morte de seu irmão mais velho José do Canto e Castro (bap. Angra, 1 de Março de 1813 - 1840), falecido solteiro e sem geração. Faleceu também solteiro e sem geração, pelo que, por morte de seu irmão Francisco do Canto e Castro (1822 - ?), casado no Porto com Adelaide Lobo, mas sem geração, lhe sucedeu a sua única irmã Maria Luísa do Canto e Castro da Silva de Ataíde, sua herdeira universal, falecida em 1890, também solteira e sem geração.[1]
Foi eleito deputado pelo círculo de Angra do Heroísmo, para a legislatura de 1852, no início da Regeneração. Par do Reino, por carta de 30 de dezembro de 1862, ocupou ainda o cargo de governador civil do Porto entre 1860 e 1864.
Ainda que sendo filho-segundo, por morte do irmão solteiro foi o herdeiro da casa vincular dos Canto e Castro, na Terceira, que administrou. Era Moço Fidalgo da Casa Real, pelo alvará de 18.12.1822, conselheiro, Grã-Cruz de S. Maurício e S. Lázaro, de Itália.
Referências
- ↑ a b c Domingos de Araújo Affonso e Ruy Dique Travassos Valdez (1988). Livro de Oiro da Nobreza. Terceiro 2.ª ed. Lisboa: J.A. Telles da Sylva. 464
- ↑ a b «Castro, Miguel do Canto e» na Enciclopédia Açoriana.
- ↑ Forjaz, J. P. (1996), O Solar de Nossa Senhora dos Remédios (Canto e Castro). 2ª ed., Angra do Heroísmo, Instituto Histórico da Ilha Terceira.
- ↑ Abreu, E (1888), Orações Académicas. Lisboa, Imp. Nacional.