Movimento Artístico Universitário

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O Movimento Artístico Universitário foi um importante evento artístico e cultural brasileiro, ocorrido no Rio de Janeiro nos anos 70.[1]

Histórico[editar | editar código-fonte]

Teve suas origens em reuniões feitas na residência do psiquiatra Aluízio Porto Carreiro de Miranda e sua mulher Maria Ruth, ainda em meados da década de 1960. Músico, Aluízio promovia saraus musicais, às sextas-feiras.

Fundadores[editar | editar código-fonte]

Dentre os nomes que participaram dos primeiros momentos do MAU, estavam artistas que viriam a se consagrar, tais como Gonzaguinha, Ivan Lins, Aldir Blanc, César Costa Filho, entre outros.

Festivais[editar | editar código-fonte]

Apesar de viver o país uma ditadura militar, fervilhava o meio cultural e os festivais eram grande sucesso de público, realizados sobretudo pelas maiores redes de televisão, como a Globo e Record.

O MAU também engendrou seu festival, realizado no Instituto de Educação, chamado de Festival Jaceguai, associado à extinta TV Tupi.

Importância[editar | editar código-fonte]

As reuniões da casa de Aluízio atraíam, além dos jovens universitários, nomes já consagrados da MPB, como Cartola, Milton Nascimento, Ney Matogrosso e outros, influenciando de forma indiscutível a produção musical do período.

Duas de suas filhas casaram-se com cantores: Regina, com Márcio Proença, e Ângela, com Gonzaguinha.

Referências

  1. «Biografia Gonzaguinha». Site Letras. Consultado em 1 de dezembro de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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