Murilo Rocha Mendes

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 Nota: Para o poeta brasileiro, veja Murilo Mendes.
Murilo Mendes

Murilo Mendes
Deputado federal por Alagoas
Período 1979-1983
Dados pessoais
Nascimento 15 de agosto de 1934
Maceió, AL
Morte 13 de agosto de 2017 (82 anos)
Maceió, AL
Alma mater Universidade Federal de Alagoas
Cônjuge Celina Mendes
Partido MDB, PTB, PDT, PMDB
Profissão advogado

Murilo Rocha Mendes, mais conhecido como Murilo Mendes, (Maceió, 15 de agosto de 1934Maceió, 13 de agosto de 2017) foi um advogado e político brasileiro, outrora deputado federal por Alagoas.[1][2][3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Luís Reis Mendes e Ana Rocha Mendes. Advogado formado pela Universidade Federal de Alagoas em 1958, tornou-se chefe do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado. Durante o governo Muniz Falcão foi secretário de Governo e depois presidiu a Comissão Estadual da Reforma Tributária no governo Luís Cavalcanti, antes de ser secretário de Fazenda no governo Lamenha Filho. Retornou ao Tribunal de Contas no ano de 1971, sendo que foi secretário de Educação e Cultura no primeiro governo Divaldo Suruagy.[1]

Eleito deputado federal pelo MDB em 1978, alinhou-se politicamente a Leonel Brizola filiando-se ao PTB em 1980 após a restauração do pluripartidarismo.[nota 1] Porém, como Ivete Vargas venceu a disputa pelo comando da legenda, o grupo de Brizola fundou o PDT com a adesão de Mendes. Mas as regras eleitorais baixadas no governo do presidente João Figueiredo inviabilizaram os pequenos partidos na Amazônia e no Nordeste e com isso migrou para o PMDB, mas não passou da suplência ao disputar a reeleição em 1982.[2][4][5][nota 2][nota 3]

Deixou a política ao fim do mandato e retornou às suas funções como procurador no Tribunal de Contas de Alagoas aposentando-se em 2004.[6]

Notas

  1. Conforme o Ofício n.º L-007/80 publicado na seção I, página 5.533 do Diário do Congresso Nacional de 14 de junho de 1980, integrou a primeira bancada na história do PDT.
  2. Dentre as medidas impostas pelo referido pacote estavam a proibição das coligações partidárias e a obrigatoriedade do voto vinculado (o eleitor deveria sufragar apenas candidatos de um mesmo partido) em determinada eleição.
  3. Primeiro suplente de deputado federal eleito em 1982, Sérgio Moreira votou a favor da Emenda Dante de Oliveira ao cobrir uma licença de Renan Calheiros em 1984 e no ano seguinte foi efetivado com a eleição de Djalma Falcão para a prefeitura de Maceió. Conforme o exposto, Murilo Mendes não foi chamado a exercer o mandato.

Referências

  1. a b «Biografia de Murilo Mendes no CPDOC/FGV». Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  2. a b «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  3. «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Murilo Mendes». Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  4. Brizola e Ivete disputam no TSE o registro da sigla do PTB (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 28/12/1979. Primeiro caderno, Política e Governo, p. 05. Página visitada em 30 de janeiro de 2020.
  5. TSE dá sigla do PTB a Ivete por cinco votos contra um (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 13/05/1980. Primeiro caderno, Política e Governo, p. 04. Página visitada em 30 de janeiro de 2020.
  6. Eduardo Almeida (13 de agosto de 2017). «Morre o ex-deputado federal Murillo Rocha Mendes». gazetaweb.com. Rede Gazeta. Consultado em 30 de janeiro de 2020