Muro da Mauá

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Cais do Porto, Entrada.

O Muro da Mauá é uma estrutura de proteção contra enchentes localizado entre o Cais Mauá e a Avenida Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

O muro de concreto armado tem três metros de altura e 2,647 quilômetros de comprimento. Conta com uma fundação em cortina contínua, também de três metros de profundidade, para evitar a percolação subterrânea. É parte de um sistema de proteção contra cheias constituído de 68 km de diques, externos e internos, 14 comportas de metal e 19 casas de bombas.[1] O muro representa apenas 4% da extensão dos diques de proteção do sistema e localiza-se ao longo do Canal dos Navegantes, parte do Delta do Jacuí. O muro foi finalizado em 1974.

O sistema foi construído a fim de evitar catástrofes semelhantes à Enchente de 1941. As comportas já foram fechadas em diversos momentos após sua construção[2][3].

Como alternativa ao muro permanente, foi proposto um sistema de proteção modular removível, sobre arquibancadas.[4]

Sistema de proteção contra cheias[editar | editar código-fonte]

Além do muro, o sistema conta com canais de macro-drenagem (como os arroios Dilúvio e Cavalhada) e diques montados sob as avenidas Beira-Rio (ao sul) e da Legalidade e da Democracia (ao norte)[5][6]. As casas de bombas (com um total de 83 bombas com capacidade de bombear 159 mil L/s) estão localizadas em pontos específicos da cidade para levar as águas para o Lago Guaíba e o Rio Gravataí[6].

Galeria[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Muro da Mauá». Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Consultado em 7 de maio de 2019 
  2. «Guaíba já registra quarta maior cheia desde 1941». GaúchaZH. 21 de outubro de 2016. Consultado em 7 de maio de 2019 
  3. RS, Do G1 (12 de outubro de 2015). «Guaíba volta a subir e atinge maior nível desde 1941 em Porto Alegre». Rio Grande do Sul. Consultado em 7 de maio de 2019 
  4. [1]
  5. GUIMARAENS, Rafael (2015). Águas do Guaíba. Porto Alegre: Libretos. pp. 216 p. 
  6. a b «Porto Alegre protegida contra enchentes como a de 1941». Prefeitura de Porto Alegre. Consultado em 7 de maio de 2019