Museu de Arqueologia (Ponta Grossa)

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Museu de Arqueologia
Museu de Arqueologia (Ponta Grossa)
Jardim do Museu de Arqueologia, em Ponta Grossa.
Tipo museu
Inauguração 11 de abril de 2001
Geografia
Coordenadas 25° 7' 17.856" S 50° 9' 13.572" O
Mapa
Localização Ponta Grossa - Brasil

O Museu de Arqueologia, oficialmente denominado Museu de Arqueologia Ciro Flamarion Cardoso,[1] é um museu localizado na cidade de Ponta Grossa, no Paraná, Brasil.[2] Foi inaugurado em 2001 e seu acervo conta com objetos que representam a história, a arte e a arqueologia da antiga civilização egípcia.[3][4][5]

História[editar | editar código-fonte]

Galeria de Egiptologia, no Museu de Arqueologia, em Ponta Grossa.

Inaugurado em 11 de abril de 2001, o museu de iniciativa privada surgiu na cidade de Ponta Grossa a partir de um projeto elaborado pelo arqueólogo e professor Moacir Elias Santos.[3] O objetivo inicial do espaço era de contribuir principalmente para o melhoramento da educação e cultura da comunidade em geral e para servir de apoio didático aos professores e estudantes da região dos Campos Gerais do Paraná, sendo o único museu com essa temática na região.[1][3][6]

Moacir Elias Santos, arqueólogo, professor, colecionador e artesão, iniciou sua coleção com diversas peças, até que resolveu iniciar uma série de exposições pelo Paraná. A primeira exposição de Santos foi em 1993 no Centro de Cultura de Ponta Grossa.[1] Já em 1994 sua coleção ganhou uma exposição no Museu Campos Gerais e posteriormente em diversas cidades. Com o aumento do acervo, Santos viu a necessidade de um espaço fixo para expor os artefatos, surgindo assim a galeria de egiptologia com 90 peças, contendo, por exemplo, a réplica do busto da rainha Nefertiti e da esfinge da rainha Hatshepsut.[1]

Em 2004 o espaço no bairro Oficinas, em Ponta Grossa, ganhou a exposição permanente Egito Antigo: vida e imortalidade, com quase 300 peças.[1] Na atualidade somente a galeria de egiptologia permanece aberta ao público, visto as restrições da área expositiva do museu. Neste espaço são divulgadas a história, a arte e a arqueologia da antiga civilização egípcia.[3] O museu promove diversas exposições itinerantes, com temas relacionados as diferentes coleções e promove cursos, oficinas e palestras.

A partir de 2013, o museu passou a ser denominado Museu de Arqueologia Ciro Flamarion Cardoso, em uma homenagem ao pesquisador brasileiro do campo da egiptologia, Ciro Flamarion Cardoso.[1] A maioria dos visitantes são professores, universitários e estudantes.[6]

Acervo[editar | editar código-fonte]

Vista de parte do acervo do museu.

O acervo do museu é composto por algumas peças originais e centenas de réplicas confeccionadas a partir de modelos originais, além de fac-símiles de autoria de Moacir Elias Santos e do artista plástico e historiador Eduardo D'Avila Vilela.[1] Em uma das salas, o acervo apresenta os ritos religiosos do antigo Egito, bem como os cultos funerários e as práticas de mumificação, além da réplica da múmia do faraó Ramessés II, o Grande. Há também uma máscara funerária masculina original, proveniente do Período Ptolomaico.[1]

Vista de parte do acervo do museu.

Além da coleção egípcia, o acervo do museu também conta com uma galeria de objetos pré-colombianos, com peças réplicas da cultura inca, arica e tiahuanaco.[6] A coleção total do museu conta com mais de 1200 itens e é subdividida em galerias temáticas e incluem: Evolução Humana e Pré-história Europeia - arte do Paleolítico Superior; Mesopotâmia - Suméria, Babilônia e Assíria; Egito Antigo; Mediterrâneo - Cicládica, Minoica, Micênica, Grega, Etrusca e Romana; América Pré-colombiana - América Central e Andes; Arqueologia Pré-histórica Brasileira; Etnologia Brasileira.[1][3] Para uma visita guiada pela monitoria, é necessário um agendamento prévio com a direção do museu.[1][6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i j Karine Lima da Costa (2013). «Acervo de réplicas e seu papel educativo no Museu de Arqueologia Ciro Flamarion Cardoso (Ponta Grossa - PR)» (PDF). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação. Consultado em 28 de junho de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 28 de junho de 2022 
  2. Afonso Verner (19 de outubro de 2014). «Museu de PG é destaque nacional com objetos do Egito». A Rede. Consultado em 13 de janeiro de 2020 
  3. a b c d e Fundação Municipal de Turismo (2019). «Museu de Arqueologia». Prefeitura Municipal de Ponta Grossa. Consultado em 13 de janeiro de 2020 
  4. Luana Souza (6 setembro de 2018). «Saiba como está a situação dos museus de Ponta Grossa». Diário dos Campos. Consultado em 13 de janeiro de 2020 
  5. «Museu preserva história da humanidade em Ponta Grossa». G1. Consultado em 13 de janeiro de 2020 
  6. a b c d Ana Cristina Costa Siqueira (2019). «Mobilidade para fins turísticos: um estudo de caso do município de Ponta Grossa» (PDF). Universidade Estadual de Ponta Grossa. Programa de Pós-Graduação em Geografia. Dissertação de Mestrado. Consultado em 29 de junho de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 29 de junho de 2022 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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