NPa Graúna (P-42)
NPa Graúna | |
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Brasil | |
Proprietário | Marinha do Brasil |
Fabricante | Mauá |
Homônimo | Rio Graúna |
Batimento de quilha | 9 de dezembro de 1988 |
Lançamento | 10 de novembro de 1993 |
Comissionamento | 15 de agosto de 1994 |
Número do casco | P-42 |
Estado | Em serviço ativo |
Características gerais | |
Tipo de navio | Navio-patrulha |
Classe | Grajaú |
Deslocamento | 197 t (padrão) 217 t (carregado) |
Comprimento | 46,5 m |
Boca | 7,5 m |
Calado | 2,3 m |
Propulsão | 2 motores diesel MTU 16V 396 TB94 acoplados a 2 eixos com hélices de três pás e passo fixo |
Velocidade | 26,5 nós |
Autonomia | 2,200 milhas náuticas à 12 nós |
Armamento | 1 canhão Bofors L/70 de 40 mm
2 metralhadoras BMARC-Oerlikon GAM BO1 de 20 mm |
Tripulação | 29 |
O NPa Graúna (P-42) é uma embarcação da Marinha do Brasil da Classe Grajaú que exerce a função de navio-patrulha.[1][2]
Tem como missão o patrulhamento das águas territoriais brasileiras, realizando ações de Inspeção Naval, segurança das instalações costeiras e plataformas de exploração de petróleo, e de salvamento e resgate.
História[editar | editar código-fonte]
Construído no Estaleiro Mauá em Niterói, foi incorporado à Armada em 15 de agosto de 1994 no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, permanecendo subordinado ao Comando do Grupamento Naval do Sudeste.[3]
Posteriormente foi transferido para o Comando do 3º Distrito Naval e incorporado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste.[4]
Origem do nome[editar | editar código-fonte]
Esta embarcação herdou o nome do caça-submarinos CS Graúna (G-8) (ex-USS Patrol Craft 561), incorporado à Marinha do Brasil em 6 de dezembro de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial.[3][5]
O nome "Graúna" tem origem no tupi "guirá-una", significando "pássaro preto" (chupim), e homenageia o rio Graúna, que deságua entre os municípios de Angra dos Reis e Paraty, no estado do Rio de Janeiro.[3]
É também designado como "Vigilante dos mares".[3]
Características[editar | editar código-fonte]
- Deslocamento :197 ton (padrão), 217 ton (carregado)
- Dimensões (metros): comprimento 46,5 m; largura 7,5m; calado 2,3m
- Velocidade (nós): 26 (máxima)
- Propulsão: 2 motores diesel MTU 16V 396 TB94 de 2.740 bhp cada
- Combustível: 23 toneladas de capacidade
- Autonomia : 4.000 Km a 12 nós; 10 dias em operação contínua
- Sistema Elétrico: 3 geradores diesel no total de 300 Kw.
- Armamento:
- 1 canhão Bofors L/70 40mm com 12 km de alcance
- 2 canhões Oerlikon 20mm com 2 km de alcance, em dois reparos simples.
- Tripulação: 29 homens
- Comunicações: 1 TC HF 2301, um HF RT700 e um FBB 250 Satelital operados pelo CB Neres e CB Mateus
- Equipamentos:
- 1 lancha tipo (RHIB), para 10 homens;
- 1 bote inflável para 6 homens;
- 1 guindaste para 620 kg.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Enio Zanelatto (26 de outubro de 2017). «Construção de Navios Patrulha para a Marinha do Brasil "Possibilidades, Perspectivas e Limitações"» (PDF). Clube Naval (p.10)
- ↑ «Brazilian Navy - Frigates, Corvettes + Offshore PatrolVessels/OPV» (em inglês). Seaforces.org. Consultado em 17 de novembro de 2021. Cópia arquivada em 4 de novembro de 2021
- ↑ a b c d e «NPa Graúna - P 42». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 17 de novembro de 2021. Cópia arquivada em 20 de outubro de 2020
- ↑ «Navio-Patrulha "Graúna" realiza a Operação PATNAV XIV em conjunto com a Polícia Federal». 3 Distrito Naval - Marinha do Brasil. Consultado em 17 de novembro de 2021
- ↑ «CS Graúna - G 8». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 17 de novembro de 2021