Naine Terena

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Naine Terena
Nascimento Cuiabá
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação artista, educador de arte, professora universitária
Empregador(a) Itaú Cultural

Naine Terena de Jesus, também conhecida como Naine Terena (Cuiabá) é uma ativista, educadora, artista e pesquisadora indígena do povo Terena.

Foi curadora da primeira mostra de arte indígena da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Véxoa: Nós sabemos, e uma das curadoras do festival de arte indígena rec•tyty.[1][2][3][4][5][6]

Atualmente, Naine Terena faz parte da Diretoria de Educação e Formação Artística do Ministério da Cultura, no Governo Federal do Brasil.[7]

Percurso[editar | editar código-fonte]

Naine Terena é doutora em educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e mestre em artes pela UnB e docente na Faculdade Católica de Mato Grosso.[8] Integra a Rede Multimundos de pesquisas da UFMT, onde coordena o projeto de pesquisa ‘Lab Gentes’ com enfoque em arte, educação, movimentos sociais e tecnologias.

Foi curadora da primeira mostra de arte indígena da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Véxoa: Nós sabemos, e uma das curadoras do festival de arte indígena rec•tyty. [2]

EM 2020 trabalhou para a articulação da divulgação do filme A Febre, de Maya Da-Rin, e participou no debate Deslocamentos e Conexão Entre Mundos para a Folha de São Paulo. Também participou de mesas redondas ao lado de outras personalidades indígenas como Ailton Krenak e Laymert Garcia. [9][10][11]

Em 2021 foi membro do Comitê de Indicação do prêmio PIPA e do juri da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.[3][12] Em outubro do mesmo ano, apresentou, com a historiadora de arte Claudia Mattos Avolese, a palestra online "We know and walk together: Contemporary Indigenous Art in Brazil" na Universidade Harvard, em Massachusetts.[13]

Obra[editar | editar código-fonte]

Publicações[editar | editar código-fonte]
  • Costa, G., Galindo, D., de, S. A. B. M. F., Dielcio, M. B., Terena, . J. N., Idioriê, S. M., Grando, B. S., Delgado, P. S. (2018). Povos Indígenas no Brasil: Perspectivas no fortalecimento de lutas e combate ao preconceito por meio do audiovisual. Editora Brazil Publishing. ISBN 9788568419311
Filmografia[editar | editar código-fonte]
  • 2021 - Levanta e luta - direção e roteiro - exibido na Mostra de Mulheres Indígenas Realizadoras[14]
Exposições[editar | editar código-fonte]

Reconhecimentos e Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • 2020 Foi congratulada Mestre da Cultura de Mato Grosso pelo Prêmio Mestres da Cultura de Mato Grosso, Lei Aldir Blanc [18][14]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Folha realiza debate do filme 'A Febre', com participação de Ailton Krenak, Laymert Garcia dos Santos e Naine Terena» 🔗. Folha de S.Paulo. 15 de novembro de 2020. Consultado em 24 de maio de 2021 
  2. a b Welle (www.dw.com), Deutsche. «"La Humanidad vive un divorcio de la vida en la Tierra", dice Ailton Krenak | DW | 09.04.2021». DW.COM (em espanhol). Consultado em 24 de maio de 2021 
  3. a b «Naine Terena». Prêmio PIPA. Consultado em 24 de maio de 2021 
  4. a b «Pinacoteca – Véxoa: Nós sabemos». pinacoteca.org.br. Consultado em 24 de maio de 2021 
  5. «Véxoa: nós sabemos (ou o que não sabemos)». seLecT. 12 de janeiro de 2021. Consultado em 24 de maio de 2021 
  6. Terena, Naine; Freire, Gabriela de Carvalho; Gil, Laura Pérez (21 de dezembro de 2022). «Véxoa: nós sabemos e a cura indígena da arte brasileira - Entrevista com Naine Terena». Campos - Revista de Antropologia (2). ISSN 2317-6830. doi:10.5380/cra.v23i2.86062. Consultado em 24 de dezembro de 2022 
  7. «Naine Terena de Jesus — Ministério da Cultura». www.gov.br. Consultado em 17 de julho de 2023 
  8. «Entre troféus de guerra e obras de arte -». 10 de novembro de 2020. Consultado em 24 de maio de 2021 
  9. «Folha realiza debate do filme 'A Febre', com participação de Ailton Krenak, Laymert Garcia e Naine Terena». Folha de S.Paulo. 15 de novembro de 2020. Consultado em 25 de maio de 2021 
  10. a b «"A Febre" de Maya Da-Rin. Uma narrativa indígena, um cinema para a coexistência | BUALA». www.buala.org. Consultado em 24 de maio de 2021 
  11. «Envelhecimento precoce, gigantismo e inoperância». revista piauí. Consultado em 25 de maio de 2021 
  12. «Júri da Bienal de Arquitetura». Bienal de Arquitetura 
  13. «"We know and walk together": Contemporary Indigenous Art in Brazil». drclas.harvard.edu (em inglês). Consultado em 7 de maio de 2022 
  14. a b «Mostra Mulheres Indígenas Realizadoras». X Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife. Consultado em 24 de maio de 2021 
  15. «Véxoa: We Know (Nós sabemos)». Tufts University Art Galleries (em inglês). Consultado em 17 de julho de 2023 
  16. «Mostra Etnomídia Indígena ganha segunda edição; oficinas estão com inscrições abertas - Notícias - SEC». www.cultura.mt.gov.br. Consultado em 24 de maio de 2021 
  17. «Agenda do fim do mundo (14 a 21/4/2021)». seLecT. 14 de abril de 2021. Consultado em 24 de maio de 2021 
  18. «EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA Nº04/2020/SECEL/MT "CONEXÃO MESTRES DA CULTURA – MARÍLIA BEATRIZ DE FIGUEIREDO LEITE" DE 29 DE OUTUBRO DE 2020». SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA, ESPORTE E LAZER - GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO. 29 de outubro de 2020. Consultado em 24 de maio de 2021 


Ligações Externas[editar | editar código-fonte]