Nara Costa
| Nara Costa | |
|---|---|
| Nascimento | 29 de dezembro de 1975 Salvador |
| Cidadania | Brasil |
| Ocupação | cantora, compositora |
Nara Costa (Salvador, 29 de dezembro de 1975) é uma cantora e compositora brasileira que se destacou no ritmo arrocha que cantou até 2012[1] e que lhe valeu o título de "Rainha do Arrocha", disputado com Nira Guerreira.[2] Nascida em 29 de dezembro 1975 em Salvador e criada em Candeias, Nara começou a cantar aos 13 anos. Já participou de grupos folclóricos em Salvador como a Quadrilha Junina Madeirada do Forró, Cia de Danças e Folguedos, Orquestra Afro-Baiana do Pelourinho e Banda Didá. [3]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nascida em Salvador, Nara Costa começou a cantar aos 13 anos em bandas de axé em Candeias, onde foi criada. Durante muitos anos fez shows em Salvador e cidades do interior da Bahia cantando músicas de Axé e MPB, tocando inclusive em barzinhos da capital, também fez participações em orquestra no largo do Pelourinho (Orquestra Afro-Baiana do Pelourinho) e na banda Didá.[2][4]
Nara é uma das precursoras do Arrocha que, segundo a sua definição, tem seu nome derivado por ser dançada "agarradinho" ou "arrochado", sendo uma das que o fizeram "estourar" na Região Metropolitana de Salvador a partir de 2001.[2][5] Por ser, junto a Silvanno Salles e Márcio Moreno, uma das principais representantes do Arrocha[6] foi aclamada como a "Rainha do Arrocha", título esse que foi objeto de disputa com Nira Guerreira.[2] Seu maior sucesso foi a canção "Arrocha", que consagrou o nome do ritmo.[7][8]
No carnaval de 2005 protagonizou uma campanha pela doação de sangue na capital baiana que, graças à sua "figura carismática" no dizer de Gilberto Dimenstein, lhe valeu o título de "embaixadora" do hemocentro baiano.[9]
Em 2012 viveu um drama familiar com a morte do ex-marido, o subcomandante da Polícia Militar Anativo Manoel da Conceição Neto, durante um assalto. Costa então se voltou para a religião e passou a cantar música evangélica.[1][4] O casal, que estava, à época, separado há dois meses, tinha uma filha.[10]
Discografia[editar | editar código-fonte]
Dentre os álbuns da cantora estão:
- Pra Dançar Agarradinho (CD, Gema, 2003)
- Nara Costa, Vol. 2 (CD, Gema, 2000)
- Canções do Coração (CD, 2020)
Referências
- ↑ a b «Nara Costa se descreve como 'Serva de Deus' e explica troca do arrocha para o gospel». Bahia Notícias. 17 de outubro de 2019. Consultado em 14 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2021
- ↑ a b c d Camila Mello (24 de outubro de 2011). «Grande expoente do arrocha, Nara Costa mantém sucesso popular». iBahia. Consultado em 26 de agosto de 2021
- ↑ Anunciação, Ronaldo (13 de maio de 2020). «Por onde anda? Nara Costa conta motivo de abandonar o arrocha». Portal 071 News. Consultado em 9 de agosto de 2021
- ↑ a b Anunciação, Ronaldo (10 de maio de 2021). «Por onde anda? Nara Costa conta motivo de abandonar o arrocha». Portal 071 News. Consultado em 15 de abril de 2023. Cópia arquivada em 10 de maio de 2021
- ↑ Nadja Vladi Cardoso Gumes (5 de setembro de 2014). «Muito além do samba - O arrocha e as novas formas de consumo e de escuta de música nas periferias das cidades brasileiras» (PDF). XXXVII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Consultado em 14 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 15 de fevereiro de 2021
- ↑ Heloisa Tolipan (14 de agosto de 2004). «Coisas da Bahia». Jornal do Brasil. Consultado em 26 de agosto de 2021
- ↑ Naira Sodré (7 de julho de 2011). «Nara Costa no ritmo do arrocha». leiamaisba.com.br. Consultado em 26 de agosto de 2021
- ↑ Fernanda Figueiredo (7 de julho de 2011). «Nara Costa nega inimizade com Nira e diz não querer ficar 'esquelética' como 'Solanja». Bahia Notícias. Consultado em 14 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2021
- ↑ Gilberto Dimenstein (11 de fevereiro de 2005). «Campanha de doação de sangue no Carnaval tem bom resultado». Folha de S.Paulo. Consultado em 15 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2021
- ↑ «Nara Costa desabafa sobre morte de ex-marido». Bahia Notícias. 22 de maio de 2013. Consultado em 14 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2021
