Noel Paul Baptiste d'Ornano

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Noël Paul Baptiste d'Ornano
Barão d'Ornano
Nascimento 24 de dezembro de 1824
  Ajaccio
Ocupação Diplomata, Empresário

Noël Paul Baptiste d'Ornano, barão d'Ornano (Ajaccio, Córsega, 24 de dezembro de 1824 — ?) foi um diplomata e empresário francês.

Filho de Louis Gaspard Ornano (1795-1868) e de Angela Maria Campiglia (1806-1829), sua mãe morreu quando tinha quatro anos.[1]

Aos quinze anos entrou para o serviço público, na Córsega natal, em 1852 partiu para a Argélia como comissário de pontes e caminhos.[2] Ali manifesta o desejo de entrar para a carreira diplomática e é nomeado vice-cônsul da França em Porto Alegre, em junho de 1854.[2] Em 1859 é removido do posto de vice-cônsul depois de denúncias de corrupção e especulação na compra e venda de terras para colonos, porém permanece no Brasil.[2]

Recebeu autorização exclusiva do governo em 4 de dezembro de 1867 para montar uma rede de gás encanado nas cidades de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.[3] A The Sao Pedro Brazil Gas Company Limited comprou esta autorização e fez de Ordano sócio, tendo captado capital inclusive na Inglaterra.[3] Depois de sete anos, finalmente o gasômetro e da rede de iluminação a gás entraram em funcionamento.[4] O gasômetro ficava na Praia do Riacho (hoje Washingon Luís) e a iluminação da cidade era feita com quinhentos combustores, com substancial melhora em relação aos sistemas anteriores.[4]

Em 1867 também aparece como um dos fundadores da Société Française de Bienfaisance.[2] Tinha uma chácara nos subúrbios de Porto Alegre no início da década de 1870.[5]

Em Porto Alegre casou e teve três filhos: Louis Paul Marie Sampiero (n. 1868), Joseph Léonard Ignace Antoine (n. 1873) e Charles André Bernardin Alfonse (n. 1874); retornando para Ajaccio, casou em 1877 com Marie Louise Chateau.[1] Em 1876 solicita ao governo da Córsega que lhe seja dada uma concessão para construir uma estrada de ferro de Ajaccio a Bastia.[6]

Referências

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