O Cravo e a Rosa

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O Cravo e a Rosa
The Thorn and the Rose (EN)[1]
El Clavel y La Rosa (ES)[2]
O Cravo e a Rosa
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero comédia romântica
Duração 50 minutos
Criador(es) Walcyr Carrasco
Mário Teixeira
Baseado em A Megera Domada, de William Shakespeare
Elenco
País de origem Brasil
Idioma original português
Episódios 221
Produção
Diretor(es) Dennis Carvalho
Walter Avancini
Roteirista(s) Duca Rachid
Tema de abertura "Jura", Zeca Pagodinho
Composto por José Barbosa da Silva
Exibição
Emissora original TV Globo
Formato de exibição 480i (SDTV)
Transmissão original 26 de junho de 2000 – 9 de março de 2001

O Cravo e a Rosa é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 26 de junho de 2000 a 9 de março de 2001 em 221 capítulos.[3] Substituiu Esplendor e foi substituída por Estrela-Guia, sendo a 57ª "novela das seis" exibida pela emissora.

Escrita por Walcyr Carrasco e Mário Teixeira, com a colaboração de Duca Rachid, teve direção de Amora Mautner, Ivan Zettel e Vicente Barcellos. A direção geral foi de Walter Avancini e Mário Márcio Bandarra, com direção de núcleo de Dennis Carvalho.[4] É uma livre adaptação da obra A Megera Domada, de William Shakespeare[5][6] e um remake de O Machão, telenovela de Ivani Ribeiro exibida nos anos 70 pela Rede Tupi.

Contou com as participações de Adriana Esteves, Eduardo Moscovis, Eva Todor, Ney Latorraca, Maria Padilha, Luís Melo, Tássia Camargo e Leandra Leal.[3]

A novela foi ambientada nos anos de 1927 e 1928. Nota-se um fato histórico retratado na novela, o direito ao voto feminino[7] e de igualdade de gênero,[8] direito esse que só veio a existir em 1932;[7] porém, quatro anos antes, em 1928, o estado do Rio Grande do Norte seria um dos primeiros a reconhecer o sufrágio universal para as mulheres.

Enredo[editar | editar código-fonte]

São Paulo, década de 1920. A trama principal narra o relacionamento conturbado entre Julião Petruchio e Catarina Batista. Ele, um fazendeiro machão e produtor de queijos com dificuldades financeiras e ela, uma temperamental jovem rica feminista que não confia nos homens, conhecida pelo apelido de "fera", por botar para correr os seus pretendentes.

A fútil Dinorá, mulher de Cornélio Valente, tio de Petruchio, entrega a dívida que ele tem com seu marido a um agiota, que cobra a dívida, exigindo a propriedade do fazendeiro como pagamento, a fazenda Santa Clara. Dinorá então sugere a Petruchio que conquiste Catarina, se case com ela e assim consiga pagar a dívida. Sem saída, Petruchio aceita e começa a tentar seduzir a moça, simulando ser submisso a ela. Devido ao temperamento forte de ambos, a rotina dos dois é marcada por frequentes brigas e confusões.[4]

Bianca, irmã caçula de Catarina, é uma jovem ingênua e romântica, que deseja incansavelmente se casar e faz de tudo para ajudar Petruchio a conquista-la, afinal só assim poderá se unir a alguém. A paixão da jovem é Heitor, irmão de Dinorá, um playboy atlético e egoísta que também gosta dela, mas está mais interessado na fortuna que poderá herdar com esse compromisso. Para isso, ele procura a ajuda do ingênuo professor Edmundo, que escreve cartas românticas e poéticas para Bianca, as assinando com o nome de Heitor. Com o tempo, Edmundo acaba se apaixonando pela jovem, mas devido a sua natureza tímida e humilde, não consegue revelar seus sentimentos a ela.

Joana é uma mulher bonita e pouca estudada que trabalha como lavadeira para sustentar os dois filhos e é apaixonada pelo marido Manuel, um caixeiro-viajante que passa longos períodos fora de casa. Ela sequer imagina que seu marido é na realidade o viúvo Nicanor Batista, pai de Catarina e Bianca, um político influente na capital paulista, que leva uma vida dupla, sendo incapaz de revelar a verdade a ela. Já Dona Mimosa, empregada na mansão de Batista, nunca se envolveu com nenhum homem e acaba despertando a paixão de Calixto, um caipira turrão e funcionário de Petruchio, que tenta conquista-la das mais variadas formas, sempre sendo mal-sucedido em suas tentativas.

Já Celso, o melhor amigo de Petruchio, é um rapaz conquistador que acaba se envolvendo com Dinorá num caso defendido pela rabugenta Dona Josefa, cúmplice da filha em suas escapulidas e nas mentiras contadas a Cornélio. Enquanto isso, o estudante Fábio aceita uma aposta de Celso e Petruchio que consiste em conquistar Lourdes, uma feminista solteirona e amiga de Catarina, que assim como ela possui "aversão" a homens. Fazendo se passar por mudo, acaba conquistando o coração tanto de Lourdes, quanto o de Bárbara, colega de quarto dela.

O principal inimigo de Petruchio é o banqueiro Joaquim de Almeida Leal, um homem poderoso que deseja se vingar do caipira, a quem culpa pela "perdição" de sua filha, Muriel, na juventude, sendo seu principal objetivo deixá-lo na miséria. Muriel, que passou todos esses anos na França, retorna à cidade sob o nome de Marcela e almejando afanar toda a fortuna do pai. Os planos dela são atrapalhados quando Joaquim reencontra seu filho perdido, o ingênuo caipira Januário, funcionário da fazenda de Petruchio, a quem passa a encher de mimos. Marcela acaba descobrindo o segredo de Batista e passa chantageá-lo, conseguido casar-se com o político e ficar cada vez mais próxima de Catarina e Petruchio, passando a atazaná-los. Além deles, o casal também precisa lidar com as armações de Lindinha, uma caipira sonsa e sobrinha de Calixto, que foi criada desde criança ao lado de Petruchio e é apaixonada por ele - que a vê apenas como uma irmã -, rejeitando o amor de Januário, e do jornalista Serafim, que tenta comicamente conquistar Catarina para salvar seu jornal da falência.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Intérprete Personagem[4][3]
Adriana Esteves Catarina Batista
Eduardo Moscovis Julião Petruchio
Luís Melo Nicanor Batista (Batista)
Drica Moraes Marcela de Almeida Leal / Muriel
Leandra Leal Bianca Batista
Ângelo Antônio Edmundo das Neves
Rodrigo Faro Heitor Lacerda de Moura
Tássia Camargo Joana Penaforte
Maria Padilha Dinorá de Moura Valente
Ney Latorraca Cornélio Valente
Murilo Rosa Celso de Lucca
João Vitti Serafim Amaral Tourinho (Jornalista Serafim)
Suely Franco Mimosa Gomes da Costa
Pedro Paulo Rangel Calixto de Oliveira
Eva Todor Josefa Lacerda de Moura
Carlos Vereza Joaquim de Almeida Leal
Ana Lúcia Torre Leonor Fernandes (Neca)
Vanessa Gerbelli Linda de Oliveira (Lindinha)
Taumaturgo Ferreira Januário dos Santos Almeida Leal
Carla Daniel Lourdes de Castro
Virgínia Cavendish Bárbara Maciel
Carlos Evelyn Fábio Moreira (Mudinho)
Miriam Freeland Maria Cândida Lacerda Pinto (Candoca)
Bia Nunnes Dalva Lacerda Pinto
Déo Garcez Ezequiel dos Anjos[3]
Rejane Arruda Kiki Duprèe / Maria Quitéria de Andrade
Júlio Levy Cosme Granja
Bernadeth Lyzio Berenice
Paulo Hesse Delegado Sansão Farias
Matheus Petinatti Teodoro Seabra
Luiz Antônio do Nascimento Orozimbo de Sousa (Buscapé)
Thais Müller Fátima Penaforte Batista
João Cappelli Jorge Penaforte Batista (Jorginho)

Participações especiais[editar | editar código-fonte]

Intérprete Personagem
Cláudio Corrêa e Castro Normando Castor
Castro Gonzaga Dr. Oswaldir
Alexia Dechamps Laura Isabel Batista
Lúcia Alves Drª.  Hildegard Beltrão
Isaac Bardavid Dr. Felisberto
Raymundo de Souza Inspetor Sigismundo
Alexandre Barillari Manoel
Roney Villela Jack
Nizo Neto François
Murilo Elbas Rufino
Paula Picarelli Cássia
Francisco Carvalho Adriano
Henrique César Ursulino Montenegro
Jamaica Magalhães Benedita
Rosane Corrêa Etelvina
Sérgio Módena Ignácio
Nildo Parente membro do partido de Batista
Gláucio Gomes gerente do hotel
Miguel Nader soldado de polícia
Raul Labancca ladrão
Fábio Ornellas Oswald de Andrade
Alessandra Costa Tarsila do Amaral

Produção[editar | editar código-fonte]

Pôster de divulgação da telenovela.

Foi a primeira novela do autor Walcyr Carrasco na Globo. Também marcou a volta do diretor Walter Avancini à emissora depois de dez anos de afastamento - a dupla havia sido responsável pelo sucesso da novela Xica da Silva, da Rede Manchete, em 1996.[9]

O Cravo e a Rosa é uma adaptação da obra A Megera Domada, de William Shakespeare, sendo a terceira versão da obra transformada em telenovela no Brasil, após A Indomável, de Ivani Ribeiro na TV Excelsior em 1965, e O Machão, de Sérgio Jockyman na Rede Tupi em 1974.[5]

Para substituir Esplendor, a ideia inicial da Globo era fazer um remake de Os Inocentes ou O Profeta. Porém ambas as histórias foram classificadas como dramáticas demais, fazendo com que a Globo escolhesse adaptar O Machão, que era uma trama mais leve.[10] Ao ambientar São Paulo como cenário da trama, a Globo visava privilegiar o mercado paulista.[10]

A abertura de O Cravo e a Rosa foi inspirada em fotos e filmes do início do século. Um camafeu dourado girava no ar e, a cada volta, mostrava imagens em preto e branco com aparência de película antiga, típicas do cinema mudo, de vários personagens da novela, em especial Petruchio (Eduardo Moscovis) e Catarina (Adriana Esteves). Em agosto de 2001, a abertura foi escolhida a melhor do ano pelo júri do II Festival Latino-Americano de Cine Vídeo, em Mato Grosso do Sul.[3] A peça teatral Cyrano de Bérgerac, de Edmond Rostand, foi outra referência usada pelos autores.[4]

A novela utilizou dois tipos de filtros de câmera usados pela direção de fotografia, com o objetivo de conseguir uma luz mais realista, tendo como referências filmes como Summertime de 1955, conhecido como Quando o Coração Floresce no Brasil, e Passagem para a Índia de 1984, ambos de David Lean; Henry & June de 1990, de Philip Kaufman; e O Grande Gatsby de 1974, de Jack Clayton.[3] Atores figurantes homenagearam personagens reais, o diretor Walter Avancini inseriu nas cenas pequenas aparições de figuras ilustres da época como a artista plástica Tarsila do Amaral, a cantora lírica Bidu Sayão, o poeta Oswald de Andrade e o escritor Monteiro Lobato, este ao lado da esposa, Maria Pureza, a dona Purezinha, as cenas foram exibidas nas primeiras semanas da novela.[3]

Escolha do elenco[editar | editar código-fonte]

Fábio Sabag viveria o agiota Normando Castor, mas devido uma cirurgia no pé, o ator deixou o elenco, e o personagem ficou com Cláudio Corrêa e Castro. Elizabeth Savalla faria participação como Iaiá, uma médica que teria envolvimento com Cornélio. Mas por conta das mudanças na sinopse, a personagem teve seu nome mudado para Hildegard. E Savalla que já tinha feito prova de figurino para o papel, acabou sendo substituída sem maiores explicações por Lúcia Alves.[11]

Com o esticamento da novela, Drica Moraes entrou para trama como a vilã Marcela. A personagem tinha como missão criar empecilhos na relação de Catarina e Petruchio. Vanessa Gerbelli fez testes para viver Kiki, mas por causa de seu bom desempenho acabou ficando com a personagem Lindinha. Rejane Arruda ficou com o papel da dançarina.[12]

Exibição[editar | editar código-fonte]

Reprises[editar | editar código-fonte]

Primeira Reprise da novela, no Vale a pena a Ver de Novo na Tv Globo em 2003:

Foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo de 13 de janeiro a 1.º de agosto de 2003, em 144 capítulos, substituindo Por Amor e sendo sucedida por Anjo Mau.[13] Foi umas das reprises que foi ao ar com menos tempo depois de ser exibida originalmente, a apenas um ano e dez meses do seu término. O capítulo 108, que seria exibido no dia 11 de junho de 2003, não foi ao ar em razão do amistoso entre Nigéria e Brasil. Sendo assim, a novela que terminaria com 145 capítulos, fechou com 144.[14]

Segunda Reprise da novela, no Vale a pena a Ver de Novo, na Tv Globo em 2013:

Foi reapresentada novamente no Vale a Pena Ver de Novo de 5 de agosto de 2013 a 17 de janeiro de 2014, em 120 capítulos, substituindo O Profeta e sendo substituída por Caras & Bocas, também de Walcyr Carrasco.[15][16][17][18] Esta foi a última reprise do Vale a Pena Ver de Novo a ser exibida no horário de 14h30, entre o Vídeo Show e a Sessão da Tarde, além de ter inaugurado a chamada "dobradinha", em que sua última semana foi exibida em simultâneo com a sua sucessora.

Exibição íntegral da novela no Canal Viva, em 2019:

Foi exibida na íntegra pelo canal de televisão por assinatura Viva, de 25 de março a 6 de dezembro de 2019, sucedendo A Indomada e sendo sucedida por O Clone, no horário das 23h, com reprise do capítulo anterior às 13h30 e maratona semanal aos domingos a partir das 19h.[19]

Terceira Reprise da novela, no Vale a pena a Ver de Novo, em 2021 inaugurando a faixa "Edição Especial" na Tv Globo:

Foi reapresentada pela terceira vez na TV Globo de 6 de dezembro de 2021 a 30 de setembro de 2022, em 212 capítulos e foi substituída por Chocolate com Pimenta (também de Walcyr Carrasco), às 14h40, após o Jornal Hoje, inaugurando uma nova faixa de reprises na emissora, privilegiando títulos do horário das 18h e das 19h.[20][21] A telenovela não foi levada ao ar durante os dias 7 de abril, 24 e 28 de junho de 2022, pois nesses dias foram exibidos os amistosos de futebol feminino do Brasil contra Espanha, Dinamarca e Suécia, respectivamente.[22][23][24] Nessa reprise a novela também ganhou um compacto dos melhores momentos, exibido aos sábados a partir de 9 de julho de 2022, somente para os estados da Bahia e Ceará, substituindo O Melhor da Escolinha e sendo exibida dentro da Sessão de Sábado para esses estados.[25] Em 18 de agosto de 2022, a novela foi reclassificada pelo Ministério da Justiça de "livre para todos os públicos" para "não recomendada para menores de 10 anos".[26]

Exibição internacional[editar | editar código-fonte]

A novela foi reapresentada nos Estados Unidos, no Vale a Pena Ver de Novo, pela Globo Internacional. Em Portugal, foi exibida no canal SIC e, também reprisada, no horário das 14 horas, substituindo a novela Como uma Onda. Foi vendida para países como Canadá, Letônia, Peru, Rússia e entre outros.[3]

Outras mídias[editar | editar código-fonte]

Em 24 de janeiro de 2022, a versão original da novela foi disponibilizada na plataforma digital de streaming Globoplay.[27]

Repercussão[editar | editar código-fonte]

Audiência[editar | editar código-fonte]

Exibição original

O Cravo e a Rosa tornou-se uma novela de boa audiência, com uma média geral de 30,6 pontos no horário.[28] O primeiro capítulo teve média de 30 pontos, com picos de 32.[29] Em seu último capítulo em 9 de março de 2001, a novela registrou 43 pontos de média e 48 de pico no Ibope.[30] O autor Walcyr Carrasco, depois do sucesso da novela Xica da Silva, na extinta Rede Manchete, consolidou-se como um dos autores de maior respeito da TV Globo, com mais duas tramas de época, campeãs de audiência no horário: Chocolate com Pimenta, em 2003 e 2004, e Alma Gêmea, em 2005 e 2006. Devido ao sucesso, a novela foi estendida em cerca de setenta capítulos.[31]

Primeira e segunda reprise

A primeira reprise, de 2003, encerrou com uma média de 23 pontos.[32] Em sua segunda reprise de 2013, o primeiro capítulo teve 14 de média e 40% de participação na audiência em São Paulo, superior às antecessoras O Profeta e Da Cor do Pecado, que marcaram 13 e 12 pontos, respectivamente.[33] No Rio de Janeiro, estreou com 17 pontos, um a menos do que o primeiro capítulo da reapresentação de O Profeta em fevereiro de 2013 e dois a menos que Da Cor do Pecado no primeiro capítulo de setembro de 2012.[34] O último capítulo desta exibição marcou 19 pontos, chegando a ser a segunda atração mais vista do dia — e ultrapassando as novelas das seis e das sete, Joia Rara e Além do Horizonte, respectivamente. Fechou com média de 14 pontos, superior às duas antecessoras.[35] Em sua reprise no Viva, O Cravo e a Rosa se tornou a novela mais vista na história do canal em apenas cinco meses, fechando sua exibição mantendo o primeiro lugar.[36][37]

Terceira reprise

Na reestreia em 6 de dezembro de 2021, inaugurando uma nova faixa de novelas na emissora, a novela conquistou 10 pontos de média e picos de 12 no Ibope da Grande São Paulo, alcançando a liderança isolada em um dos horários mais complicados da grade da Globo, enfrentando o quadro Hora da Venenosa, exibido pelo Balanço Geral na RecordTV.[38] O segundo capítulo cravou 12 pontos, mantendo a liderança.[39] Em 30 de dezembro cravou 13 pontos.[40] Em 4 de janeiro de 2022 cravou 14 pontos.[41] Em 1.° de março cravou 15 pontos.[42] Em 31 de março cravou 16 pontos.[43] Em 31 de maio cravou 17 pontos, ficando a frente de A Favorita no Vale a Pena Ver de Novo, sendo esta transmitida mais tarde.[44] Em 29 de julho cravou 18 pontos, sendo impulsionada pela exibição especial do Espiadinha Globoplay, com a transmissão do primeiro episódio de Turma da Mônica - A Série, além de ser a segunda maior média das tardes da Globo, ficando atrás apenas da novela das 18h, no caso Além da Ilusão.[45][46] No dia 29 de agosto a novela registrou recorde de audiência no Rio de Janeiro com 22 pontos.[47] O último capítulo desta exibição marcou 18 pontos.[48] Fechou com a média geral de 14 pontos, sendo esse o melhor resultado da faixa vespertina desde a temporada 2006 do Vídeo Show, além de superar os índices da sua segunda reprise no Vale a Pena Ver de Novo.[49]

Trilha sonora[editar | editar código-fonte]

A canção de abertura, versão de Zeca Pagodinho para Jura, samba de Sinhô em 1929 por Mário Reis. A trilha contava ainda, entre suas 14 faixas, com uma gravação de Ella Fitzgerald e Count Basie para Tea for Two, composta em 1925 por Vincent Youmans e Irwing Caesar.

Destaque também para as faixas instrumentais Odeon, de Ernesto Nazareth mas tocada por Sérgio Saraceni, e "Mississipi Rag", de William Krell, mas interpretada por Claude Bolling.

Nacional[editar | editar código-fonte]

Trilha Sonora
O Cravo e a Rosa
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento Julho de 2000
Gênero(s) Vários
Idioma(s) Português
Formato(s) CD
Gravadora(s) Som Livre

Capa: Leandra Leal

N.º TítuloMúsicaPersonagem Duração
1. "Jura"  Zeca PagodinhoAbertura 02:39
2. "Olha o Que o Amor Me Faz"  Sandy & JúniorBianca 03:30
3. "O Cravo e a Rosa"  Jair RodriguesLocação: Fazenda de Petruchio 03:08
4. "Nada Sério"  JoannaCandoca 04:15
5. "Tristeza do Jeca"  Sérgio ReisJanuário 03:25
6. "Mississipi Rag"  Claude Bolling  02:56
7. "Quem Tome Conta de Mim"  Paula TollerKiki 04:01
8. "Lua Branca"  Verônica SabinoLindinha 02:34
9. "Odeon"  Sérgio SaraceniGeral 02:56
10. "Coquette"  Guy LombardoCalixto e Mimosa 01:36
11. "Tua Boca"  BeloPetruchio e Catarina 03:10
12. "Tea For Two"  Ella FitzgeraldCornélio e Dinorá 03:13
13. "Rain"  Sérgio SaraceniBatista e Joana 02:13
14. "On The Mississipi"  Claude BollingGeral 03:00

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Melhor Ator: Eduardo Moscovis

  • Festival Latino Americano (2001)

Melhor Atriz: Adriana Esteves

  • TV Press (2000)

Melhor Novela

Referências

  1. «The Thorn and the Rose.». Globo Internacional. Consultado em 4 de janeiro de 2015 
  2. «El Clavel y La Rosa». Globo Internacional. Consultado em 22 de abril de 2017 
  3. a b c d e f g h i Memória Globo. «O Cravo e a Rosa». Consultado em 9 de março de 2001 
  4. a b c d XAVIER, Nilson. «O Cravo e a Rosa - Teledramaturgia». Consultado em 25 de janeiro de 2014 
  5. a b «Megera das seis tem de ser domada». Folha de S.Paulo. Consultado em 23 de janeiro de 2019 
  6. «'O Cravo e a Rosa' volta ao ar com brigas e amor entre Catarina, a fera, e Petruchio, o machão». F5. 24 de março de 2019. Consultado em 24 de março de 2019 
  7. a b natelinha.uol.com.br/ Uma das causas de Catarina em O Cravo e a Rosa, há 90 anos o voto feminino se tornava realidade
  8. diariogaucho.clicrbs.com.br/ Relembre oito mulheres empoderadas da teledramaturgia
  9. «Globo repassa o século XX com novas tramas de época». Folha de São Paulo. 25 de junho de 2000. Consultado em 27 de novembro de 2021 
  10. a b «Du Moscovis vai estrelar substituta de "Esplendor"». Folha de São Paulo. 14 de fevereiro de 2000. Consultado em 27 de novembro de 2021 
  11. «Confira todas as curiosidades de "O Cravo e a Rosa" que retorna hoje no novo horário de reprises da Globo a tarde». Bcharts. 6 de dezembro de 2021. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
  12. «'O Cravo e a Rosa': confira curiosidades, fotos e expectativa do público para edição especial». Gshow. 6 de dezembro de 2021. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
  13. «Globo exibe reprise da novela "O Cravo e a Rosa"». Folha Ilustrada. 19 de dezembro de 2002. Consultado em 27 de julho de 2015 
  14. «Programação de TV 11/06/2003». Folha de S. Paulo. 11 de junho de 2003. Consultado em 27 de novembro de 2021 
  15. Novelas, O Cravo e a Rosa (17 de julho de 2013). «O Cravo e a Rosa: novela volta ao Vale a Pena Ver de Novo no dia 5 de agosto». TV Globo. Consultado em 17 de julho de 2013 
  16. Novelas, O Cravo e a Rosa (17 de julho de 2013). «O Cravo e a Rosa: veja como estão hoje Adriana Esteves, Eduardo Moscovis, Leandra Leal e outros astros e estrelas». TV Globo. Consultado em 17 de julho de 2013 
  17. Novelas, O Cravo e a Rosa (18 de julho de 2013). «O Cravo e a Rosa: figurino e cenário recriam a São Paulo dos anos 1920». TV Globo. Consultado em 18 de julho de 2013 
  18. Novelas, O Cravo e a Rosa (24 de julho de 2013). «O Cravo e a Rosa: veja a evolução do estilo de Adriana Esteves desde 1989». TV Globo. Consultado em 24 de julho de 2013 
  19. «Exclusivo: conheça a próxima trinca de novelas que ganham reprise no canal Viva - Telepadi». Telepadi. 10 de agosto de 2018 
  20. «'O Cravo e a Rosa' volta ao ar em novo horário na grade da TV Globo». Gshow. 24 de novembro de 2021. Consultado em 24 de novembro de 2021 
  21. Vaquer, Gabriel (1 de setembro de 2022). «Globo define quando acaba O Cravo e a Rosa e estreia Chocolate com Pimenta». Notícias da TV - UOL. Consultado em 1 de setembro de 2022 
  22. «Globo cancela 'O Cravo e a Rosa' e 'Sessão da Tarde' para exibir futebol». Bcharts. 31 de março de 2022. Consultado em 1 de abril de 2022 
  23. «Dinamarca x Brasil: onde assistir, horário e escalações do jogo da Seleção Brasileira feminina». UOL. 23 de junho de 2022. Consultado em 24 de junho de 2022 
  24. «O Cravo e a Rosa vai passar hoje?, Globo muda horário e programação na sexta». Notícias da TV. 24 de junho de 2022. Consultado em 27 de junho de 2022 
  25. «Globo testa O Cravo e a Rosa aos sábados para subir ibope do Caldeirão». TV Pop. 6 de julho de 2022. Consultado em 6 de julho de 2022 
  26. «Órgão do governo Bolsonaro obriga Globo a mudar classificação de 'O Cravo e a Rosa'». Bcharts. 18 de agosto de 2022. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  27. «'O Cravo e a Rosa' e novelas do 'Vale a Pena Ver de Novo' serão divulgadas em versão original no Globoplay; entenda». Gshow. Consultado em 26 de janeiro de 2022 
  28. Ricardo Feltrin. «Ibope de novelas desaba na Globo; veja a queda». Consultado em 7 de agosto de 2013. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2012 
  29. «"O Cravo e a Rosa" estreia com 30 pontos». 27 de junho de 2000. Consultado em 30 de março de 2015 
  30. «"O Cravo e a Rosa", da Globo, tem boa audiência no último capítulo». 9 de março de 2001. Consultado em 30 de março de 2015 
  31. SIC. «"O Cravo e a Rosa" regressa à SIC». Consultado em 22 de março de 2009. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2009 
  32. Márcio Maia (4 de agosto de 2013). «Globo tenta alavancar 'Vale a Pena Ver de Novo' com 'O Cravo e a Rosa'». Terra. Consultado em 27 de novembro de 2021 
  33. Flávio Ricco. «Jornalismo da Cultura passa por processo de reforma». Consultado em 7 de agosto de 2013 
  34. Heloisa Tolipan. «'O cravo e a rosa' volta à Globo com bom Ibope em SP, mas não tão bom no Rio». Consultado em 7 de agosto de 2013 
  35. «Último capítulo de O Cravo e a Rosa marca 19 pontos e iguala recorde». UOL. 17 de janeiro de 2014. Consultado em 27 de novembro de 2021 
  36. «'O Cravo e a Rosa' registra a maior audiência da História do Viva». Patrícia Kogut/O Globo. 10 de setembro de 2019. Consultado em 27 de novembro de 2021 
  37. Cristina Padiglione (12 de janeiro de 2020). «'O Cravo e a Rosa' se torna a novela de maior audiência da história do canal Viva». Folha de S. Paulo. UOL. Consultado em 27 de novembro de 2021 
  38. «O Cravo e a Rosa cumpre missão na estreia e faz Globo vencer a Venenosa». Notícias da TV. 7 de dezembro de 2021. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
  39. «Prova de Amor consegue maior ibope em 16 meses e supera todo o SBT». TV Pop. 8 de dezembro de 2021. Consultado em 8 de dezembro de 2021 
  40. «A Praça é Nossa tem melhor ibope em três meses com Patricia Abravanel». TV Pop. 1 de janeiro de 2022. Consultado em 1 de janeiro de 2022 
  41. «O Cravo e a Rosa bate recorde e marca mais audiência do que em 2013». TV Pop. 5 de janeiro de 2022. Consultado em 5 de janeiro de 2022 
  42. «Globo empilha recordes de ibope em dia de boicote dos fãs de Bolsonaro». TV Pop. 2 de março de 2022. Consultado em 2 de março de 2022 
  43. «Pantanal faz Globo subir 22% e tem melhor ibope de novela das 9 no ano». TV Pop. 1 de abril de 2022. Consultado em 1 de abril de 2022 
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  47. «Na reta final, reprise de 'O cravo e a rosa' bate recorde de audiência». O Globo. Consultado em 27 de setembro de 2022 
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  49. Redação (3 de outubro de 2022). «O Cravo e a Rosa se despede da Globo com mais público do que em 2013». TV Pop. Consultado em 3 de outubro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]