O Ritual dos Chrysântemos

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O Ritual dos Chrysântemos
Autor(es) Celso Kallarrari
Idioma português
País  Brasil
Gênero Romance
Ilustrador Fábio Florentino
Arte de capa Carla Piaggio
Editora Reflexão
Formato 14x21
Lançamento 2013
Páginas 284
ISBN 8580880816
Cronologia
As Últimas Palavras
Catecismo da Igreja Ortodoxa Siríaca

O Ritual dos Chrysântemos é o romance de estreia de Celso Kallarrari, publicado em 2013.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Trata-se de um romance pós-moderno, multifacetado, composto de vários gêneros que dialogam entre si. É, segundo Santos (2014), “uma obra que não se acha acabada, fechada; ao contrário, nela, abrem-se portas para significativos aspectos de leituras. Um desses aspectos, por intermédio do qual é possível fazer-se uma leitura, é o trágico moderno. Há, nas malhas do texto, distribuídas em três partes — Preambula, Cenarius e Epiloga —, vozes que se conflitam, que se digladiam. Personagens são construídas em meio a uma sociedade envolta em crises e atitudes transgressoras [...] com a própria escrita do texto, cujos fios entrelaçados nem sempre colocam à mostra os caminhos a serem percorridos pelo leitor” (p. 114).[1]

Recebeu opiniões positivas da crítica acadêmica.[2][1][3][4][5][6]

O narrador nos dá pistas, pistas que também nos confundem, que nos levam para suposições que, mais tarde, no decorrer da leitura, vamos ter que mudar, porque ele nos desorienta. Ele é um narrador que, ao invés de nos orientar, numa sequência lógica de acontecimentos, nos desorienta, nos põe dúvidas, incertezas, exigindo um leitor treinado, copartícipe. [...] Outra questão que é muito importante nO Ritual dos Chrysântemos, na sua condição de textum, é o jogo de significações. O romance desenvolve-se dentro de um contexto de complexidade profunda como se fosse uma "quase" leitura do Brasil, ou melhor de uma leitura do Brasil. Não aquela que nos apresentam diversas etnias que se dão as mãos e se fundem harmoniosamente, cuja imagem é de um país maravilhoso. No romance em questão, os personagens protagonistas são, entretanto, frutos de uma mistura de etnias, que se fundem em meio ao jogo complexo das diferenças e, por isso, conflituosas (p. 66-67). [7]

Em 2015, recebeu a comenda do "Prêmio Excelência e Qualidade Brasil", na categoria "Mérito Cultural em Destaque Literário", da empresa Braslíder, “a título de reconhecimento pela valorosa contribuição à cultura brasileira, cuja temática versa sobre a perda de identidade, suicídio indígena e conflitos étnico-culturais contemporâneos”.[8]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Prêmio Mérito Cultural pela Associação Brasileira de Liderança, São Paulo, 2015.[9]

Referências

  1. a b SANTOS, Valci. A Recusa ao Elogio Mútuo: O Ritual dos Chrysântemos, de Celso Kallarrari. Arquivado em 19 de janeiro de 2018, no Wayback Machine. In. Revista Mosaicum (impressa e online), n. 20, jul./Dez., 2014, p. 114-117. Acessado em 14 de junho de 2017.
  2. SANTOS, Valci Vieira dos.O Ritual dos Chrysântemos é a estreia de Kallarrari na prosa. In. Germina: revista de Literatura & Arte. Acessado em 04 de julho de 2017.
  3. BORGES, Julio Daio. Entrevista Celso Kallarrari. In. Digestivo Cultural. Acessado em 14 de junho de 2017.
  4. CAJATY, Paula. Território miscigenado de Kallarrari. In. Leituras: Crítica, em 15 de julho de 2014. Acessado em 4 de julho de 2017.
  5. ALMEIDA, Gerson. Resenha O Ritual dos Chrysântemos Arquivado em 12 de agosto de 2017, no Wayback Machine.. In. Falando em Literatura. Acesso em 11 de agosto de 2017.
  6. BRITO, Patrícia. O Ritual dos Chrysântemos. In. Leituras Plus. Acesso em 11 de agosto de 2017.
  7. RIBEIRO, Carlos.O Ritual dos Chrysântemos: um desafio à leitura e à classificação. In. Revista Moinhos, Tangará da Serra, v.5, n.1, p. 65-68, 2015.
  8. REVISTA.REVISTA Qualidade Brasil. In. Revista Qualidade Brasil, ano 2015, p. 55.
  9. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LIDERANÇA. Prêmio Mérito Cultural Arquivado em 29 de agosto de 2017, no Wayback Machine.. In. Braslíder. Acesso em 28 de agosto de 2015.

Esboço[editar | editar código-fonte]

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