Objetificação sexual

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Objetificação sexual se refere ao ato de tratar uma pessoa como mero instrumento de prazer sexual, fazendo dela um "objeto sexual". A objetificação, em um sentido mais abrangente, significa tratar uma pessoa como uma mercadoria ou objeto, não dando importância à sua personalidade ou dignidade. A objetificação é na maior parte das vezes examinada a nível da sociedade, mas pode também se referir ao comportamento de indivíduos.[carece de fontes?]

O conceito de objetificação sexual (e, em particular, a da mulher) é uma ideia importante na teoria feminista e em teorias psicológicas derivadas do feminismo.[1][2] Muitas feministas consideram a objetificação sexual condenável e como tendo um papel importante na desigualdade de gênero.[3] Alguns comentadores sociais, porém, argumentam que algumas mulheres modernas objetificam a si mesmas como expressão de seu empoderamento sobre o homem, enquanto outros argumentam que o aumento da liberdade sexual para mulheres, homens gays e bissexuais tenha levado também a uma maior objetificação do homem.[4][5][6][7][8] A ideia da objetificação sexual também tem sido uma importante área de discussão e debate no campo da ética sexual e filosofia do sexo.[9]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Barry, Kathleen, Female Sexual Slavery (NYU Press, 1994), ISBN 978-0-8147-1069-2, p.247
  2. Goldenberg, Jamie L., and Tomi-Ann Roberts, 'The Beast within the Beauty: An Existential Perspective on the Objectification and Condemnation of Women' in Jeff Greenberg, Sander Leon Koole, Thomas A. Pyszczynski and Tom Pyszczynski (eds) Handbook of Experimental Existential Psychology (Guilford Press, 2004), ISBN 978-1-59385-040-1
  3. Bartky, Sandra Lee, Femininity and Domination: Studies in the Phenomenology of Oppression (Routledge, 1990), ISBN 0-415-90186-3, p. 26
  4. «Men As Sex Objects (turnin' the tables)». Yoyo.cc.monash.edu.au. Consultado em 1 de agosto de 2012. Arquivado do original em 9 de agosto de 2012 
  5. Study: For Israeli women, going on vacation means more sex Irit Rosenblum, Haaretz, 26/02/2008.
  6. Botting, Kate and Botting, Douglas. "Men Can Be Sex Objects Too". Cosmopolitan. August 1996.
  7. No more faking: "Sex isn't over until we've had an orgasm...," say Melinda Gallagher and Emily Kramer, founders of the outrageous Cake sex empire for women. But is their love of porn and lapdancing breaking new ground, or is so-called 'raunch feminism' setting the cause back? Sharon Krum The Guardian, Monday May 15, 2006.
  8. Simpson, Mark. «Speedophobia: America's Fear and Loathing of Budgie Smuggling». Marksimpson.com. Consultado em 14 de agosto de 2012 
  9. See, for example – Soble, Alan (ed). 1997. Sex, Love and Friendship: Studies of the Society for the Philosophy of Sex and Love 1977–1992. Amsterdam: Rodopi. ISBN 90-420-0227-1. Chapters 13–16.


Ícone de esboço Este artigo sobre gênero é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Ícone de esboço Este artigo sobre sociologia ou um(a) sociólogo(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.