Organização regional

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Mapa-múndi de algumas organizações regionais

As organizações regionais, organizações internacionais, incorporam uma filiação internacional e englobam a geopolítica que operacionalmente transcendem um único Estado-nação. No entanto, sua funcionalidade é caracterizada por fronteiras e demarcações, característica de uma geografia definida e única, como continentes, ou geopolítica, tais como blocos econômicos. Foram criados para promover a cooperação, integração política e econômica ou o diálogo entre os Estados e entidades dentro de um limite restritivo geográfico ou geopolítico. Refletem padrões comuns de desenvolvimento e história que tem sido fomentados desde o fim da Segunda Guerra Mundial, bem como a fragmentação inerente provocada pela globalização. A maioria das organizações regionais tendem a trabalhar ao lado de organizações multilaterais bem estabelecidas, como as Nações Unidas.[1] Embora em muitos casos, algumas das organizações regionais são simplesmente referidas como organizações internacionais, em muitas outras, faz sentido usar o termo "organização regional" para dar um âmbito mais limitado e uma associação em particular.[2]

Entre os exemplos de organizações regionais estão a União Africana (UA), União Europeia (UE), Organização dos Estados Americanos (OEA), Comunidade do Caribe (CARICOM), a Liga Árabe, Associação das Nações do Sudeste Asiático (ANSA) e a Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional (SAARC).

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. United Nations. "Cooperation with regional organizations", in Annual Report of the Secretary-General on the work of the Organization 1995, ch. 4
  2. Rodrigo Tavares (2009), Regional Security: The Capacity of International Organizations. London and New York: Routledge.