Oswaldo Vergara

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Oswaldo Vergara
Nascimento 11 de fevereiro de 1883
Jaguarão, Rio Grande do Sul
Morte 30 de outubro de 1973 (90 anos)
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Mercedes Espinosa Vergara
Pai: Felisberto Fernandes Vergara
Filho(a)(s) Telmo Vergara
Ocupação

Oswaldo Fernandes Vergara (Jaguarão, 11 de fevereiro de 1883Porto Alegre, 30 de outubro de 1973) foi um advogado e político brasileiro.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Oswaldo Vergara era filho de Felisberto Fernandes Vergara e Mercedes Espinosa Vergara. Nasceu em Jaguarão, mudando-se para Pelotas em 1890. Dois anos mais tarde, mudou-se para Porto Alegre com o professor Ignácio Montana, também natural de Jaguarão. Desde cedo, trabalhou como escrituário e guarda-livros, iniciando sua dedicação ao estudo das línguas portuguesa e francesa, vindo a lecionar em ambas as áreas na Escola Complementar de Porto Alegre (atual Instituto de Educação Flores da Cunha) e na Escola do Comércio de Porto Alegre (hoje Faculdade de Ciências Econômicas e Contábeis da UFRGS).[2] Em 1900, foi nomeado escrituário do Tesouro do Estado.[1]

Casou-se com Isabel Dias de Castro, com quem teve sete filhos, entre eles o conhecido escritor gaúcho Telmo Vergara. Seu irmão, Pedro Vergara, foi deputado federal pelo Rio Grande do Sul de 1935 a 1937 e de 1946 a 1951. Seu primo, Luís Vergara, foi secretário da Presidência da República de 1936 a 1945. Vergara obteve seu bacharelado pela Faculdade de Direito de Porto Alegre em 1907. Além de advogado, atuou também como professor, jornalista e delegado de polícia. Foi presidente do Conselho Penitenciário do Rio Grande do Sul e, de 1928 a 1930, do Conselho Municipal de Porto Alegre.[3]

Entre 1946 e 1947, Vergara exerceu o cargo de presidente do Conselho Administrativo do Estado do Rio Grande do Sul, e, posteriormente, exerceu o mandato de deputado federal pelo Partido Social Democrático de novembro de 1947 até fevereiro de 1950, substituindo o titular Adroaldo Mesquita da Costa, indicado para o Ministério da Justiça. Foi também um dos fundadores e diretores do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul (IARGS), presidindo esta instituição em 1951.[4] Entre outros cargos, foi fundador e presidente do Hospital Sanatório Parque Belém, além de ter atuado como professor de Direito em Porto Alegre, participado na fundação da Varig, dirigido a Sanrig, e participado do Conselho do Banrisul e do Conselho Penitenciário. Faleceu aos 90 anos, vítima de infarto.[2]

Comenda Oswaldo Vergara[editar | editar código-fonte]

Em 11 de agosto de 1967, Oswaldo Vergara recebeu a comenda de Advogado Emérito pela seção estadual Ordem dos Advogados do Brasil, sendo o primeiro membro a ser distinguido com tal homenagem. Após a sua morte em 1973, a OAB/RS criou a Comenda Oswaldo Vergara, considerada a mais importante distinção prestada aos advogados e advogadas que prestaram serviços notáveis à classe profissional.[1][5][6]

Obra[editar | editar código-fonte]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]