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Pachylia syces

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPachylia syces
Pachylia syces em Caetité, Bahia.
Pachylia syces em Caetité, Bahia.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Superfamília: Bombycoidea
Família: Sphingidae
Gênero: Pachylia
Espécie: P. syces
Nome binomial
Pachylia syces
(Hubner, 1819)[1]
Sinónimos
  • Enyo syces Hübner, 1819
  • Pachylia inornata Clemens, 1859
  • Pachylia syces cubensis Closs, 1911
  • Pachylia syces septentrionalis Gehlen, 1944

Pachylia syces é uma mariposa da família Sphingidae.

É registrada como encontrada do México passando por Belize e Honduras até o Brasil, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Paraguai e Argentina.[2]

Sua ocorrência se dá em várias épocas do ano, em zonas tropicais.[2]

Descrição[editar | editar código-fonte]

A mariposa adulta mede cerca de 108 mm.[2] Tem palpo triangular, pontudo; é conspícuo no adulto as pequenas marcas circulares brancas nas asas, que possuem uma coloração monocromática, que apresentam formas escurecidas.[1]

Os machos são atraídos para as fêmeas por um feromônio liberado numa glândula presente na extremidade do abdome desta.[2]

Larva na fase pré-pupa.

Na sua fase larval é uma lagarta grande que apresenta a coloração verde nos ínstares iniciais (quando então se assemelham bastante à larva da Pseudosphinx tetrio[2]) mas que se torna listrada em verde e preto quando estão perto de se tornarem pupas; nesta ocasião se enterram no solo onde, finalmente, a crisálida se torna uma mariposa adulta.[3]

Quando perturbada a lagarta se debate, chegando a emitir um chiado.[2]

Atacam espécies vegetais como a Ficus benjamina, deixando as plantas desfolhadas e com a presença sob a copa de grande quantidade de fezes em forma de grandes pelotas expelidas pela lagarta; o controle, quando se torna uma praga, se faz com uso de inseticida biológico, uma vez que não há produtos registrados para este fim.[3] No Brasil também foi registrado o ataque a Ficus microcarpa, Ficus prinoides, Ficus ovalis e Artocarpus integrifolia.[2]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «CATE Creating a Taxonomic eScience - Sphingidae». Cate-sphingidae.org. Consultado em 19 de outubro de 2011. Arquivado do original em 12 de novembro de 2012 
  2. a b c d e f g Bill Oehlke. «Silkmoths». Silkmoths.bizland.com. Consultado em 15 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 10 de setembro de 2012 
  3. a b João Mathias; Francisco José Zorzenon (28 de outubro de 2016). «8 dúvidas sobre pragas». Globo Rural. Consultado em 14 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2018 
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