Paradigmas da comunicação

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Paradigmas da Comunicação são os modelos nos quais são construídas as teorias científicas na Comunicação Social, enquanto campo de pesquisa acadêmica. Estes modelos, denominados paradigmas, contém a função organizadora, heurística, preditiva e a função de mensuração.[1]

Os paradigmas[editar | editar código-fonte]

A comunicação social possui diversas teorias que propõem investigar o campo comunicacional. Para se ter clareza a respeito de como é o tratamento dado pelas teorias ao objeto empírico da comunicação, a noção de paradigma é essencial para conseguir demarcar o campo de estudo. [2] denomina três modelos de paradigmas acionados na abordagem comunicacional: o paradigma informacional, o semiótico-informacional e o semiótico-textual.

Paradigma Informacional[editar | editar código-fonte]

O paradigma informacional entende a comunicação como um modelo transmissivo. Esta noção se baseia na ideia de uma cadeia linear onde a mensagem do emissor é enviada ao receptor provocando alguma reação.

Paradigma semiótico-informacional[editar | editar código-fonte]

Neste paradigma a contribuição da análise semiótica, que busca compreender os sentidos das mensagens são acrescentada ao modelo informacional.

Paradigma semiótico-textual[editar | editar código-fonte]

Neste modelo rompem com a noção da cadeia linear de transmissão e acrescenta a análise do discurso e da análise semiótica da cultura. As intertextualidades são acionadas para entender as dinâmicas da produção e recepção das mensagens.

Referências

  1. SANTAELLA, L. Comunicação e pesquisa: projetos para mestrado e doutorado. São Paulo: Hacker, 2001. pag 48
  2. FRANCA, V. R. V.. Paradigmas da comunicação: conhecer o quê?. Ciberlegenda, Niterói, UFF, v. 5, 2001. pag 14