Parque Eólico de Gargaú

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Parque Eólico de Gargaú
Parque Eólico de Gargaú.jpg
Parque Eólico de Gargaú, em São Francisco de Itabapoana.
Localização  Brasil, Rio de Janeiro
Localidade mais próxima São Francisco de Itabapoana
Dados
Área 500 ha
Gestão Gesa – Gargaú energética S/A
Sítio oficial CGE Gargaú
Coordenadas 21° 34' 15" S 41° 4' 22" O
P. E. de Gargaú está localizado em: Brasil
P. E. de Gargaú

O Parque Eólico de Gargaú é uma usina de produção de energia eólica na cidade de São Francisco de Itabapoana, na região norte do estado do Rio de Janeiro; com 17 aerogeradores que gera em um dia 28 MW,[1] o que abasteceria uma cidade com 80 mil habitantes. É a primeira central geradora de energia eólica da Região Sudeste.

Visão geral[editar | editar código-fonte]

Estima-se que a obra, avaliada inicialmente em R$ 140 milhões, tenha custado o dobro.[2] Ao todo, são 17 torres aerogeradores de 1,65 MW que integram o empreendimento, cada um com 120 metros de altura.

Construção[editar | editar código-fonte]

Antes da construção do parque, foi preciso uma análise técnica da região, com um estudo detalhado do vento ao longo de cinco anos. O fato de haver poucas construções nas redondezas, ser uma planície e a construção causar pequeno impacto ambiental fez com que São Francisco de Itabapoana fosse a escolha para a implantação do parque ao invés da cidade de Arraial do Cabo. As abas são construídas com fibras de vidro e carbono e chegaram na cidade em caminhões a partir do porto do Rio de Janeiro, vindas da Dinamarca em navios. O parque ocupa uma área de 500 hectares, porém, apenas 1,7 de toda a área é usada. São ao todo 17 torres que possuem 80 metros de comprimento, podendo alcançar 110 metros totais com uma das hélices na vertical. Só o eixo de giro das abas pesa 70 toneladas. Cada pá tem 30 metros de extensão. São três pás para cada torre. As abas são montadas no chão e içadas por guindastes. Para cada torre há uma subestação unitária, em seu pé.[2] Foram dois anos de construção do parque com o auxílio de 300 pessoas..[3]

Demanda e utilização[editar | editar código-fonte]

Há uma subestação unitária para cada torre. A rotação das abas é de 14 RPM, o que equivale a uma velocidade máxima de 160 km/h. São produzidos 28 megawatts de energia elétrica, o suficiente para abastecer uma cidade de 80 mil habitantes. Toda esta produção segue para uma central e depois é distribuída por todo o Brasil. Em 2013, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), os 28 parques eólicos que integram o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) produziram uma média diária de 433 megawatts de energia.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «ENERGIA EÓLICA/CGE GARGAÚ». Omega Energia. Consultado em 16 de abril de 2017. Arquivado do original em 17 de abril de 2017 
  2. a b «Maior parque eólico do Sudeste produz energia capaz de abastecer uma cidade de 80 mil habitantes». IG. 1 de abril de 2011. Consultado em 16 de abril de 2017 
  3. a b «Parque Eólico de Gargaú, gerando energia para o país». ururau.com. 30 de março de 2014. Consultado em 16 de abril de 2017. Arquivado do original em 17 de abril de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]