Parque Estadual Dunas de Natal

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Parque das Dunas
Parque Estadual Dunas de Natal
Logo do Parque das Dunas
Parque Estadual Dunas de Natal
Localização do Parque das Dunas (área verde) em Natal
Localização Av. Alm. Alexandrino de Alencar, s/n, Tirol, Natal, RN,  Brasil
Tipo Público
Área 1.172 hectares
Inauguração 22 de novembro de 1977 (46 anos)
Administração Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA-RN)

O Parque Estadual Dunas do Natal Jornalista Luiz Maria Alves, mais conhecido simplesmente como Parque das Dunas ou Bosque dos Namorados, é uma reserva de 1.172 hectares de Mata Atlântica situada no coração da cidade de Natal, capital do estado brasileiro do Rio Grande do Norte.[1] É administrado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (IDEMA).[2]

Criado através do Decreto Estadual nº 7.237 de 22 de novembro de 1977, o parque é a primeira unidade de conservação ambiental implantada no estado do Rio Grande do Norte e parte integrante da reserva da biosfera da Mata Atlântica reconhecida pela UNESCO, que a declarou Patrimônio Ambiental da Humanidade. O parque distribui-se por vários bairros da zona sul e leste da cidade, estendendo-se ao longo da Via Costeira, onde abriga também o Centro de Convenções de Natal.

Segundo maior parque urbano do Brasil[3][4][5] (superado apenas pela Floresta da Tijuca), exerce uma grande importância na regulação do clima local, contribuindo com a recarga do aqüífero subterrâneo, fixação das dunas e purificação do ar. Foi eleito o 5º melhor parque da América do Sul para se visitar em 2013, segundo o site de viagens TripAdvisor.[6]

História[editar | editar código-fonte]

O parque foi construído pelo governador Cortez Pereira, que buscava dotar a capital do Rio Grande do Norte de locais agradáveis para os turistas.[7]

O terreno era de propriedade pública e utilizado pela CAERN, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, até aquele momento. O bosque foi finalmente inaugurado em 1975, já no final do mandato de Cortez Pereira, e foi projetado pelo arquiteto Aírton Vasconcelos.[7]

O nome do Parque é uma homenagem ao jornalista Luíz Maria Alves que na década de 1970 e 1980 defendia com veemência a conservação ambiental na cidade que adotou como sua, como também do Amazonas, sua terra Natal.[8]

Na década de 1990, o parque seria restaurado na gestão do governo Garibaldi Alves.[7]

Centro de visitantes[editar | editar código-fonte]

Vista das dunas pelas trilhas.

O Centro de Visitantes é o local de informação e orientação de todas as atividades do parque. O Centro ainda abriga a Administração do parque, auditório, sala de exposição, enfermaria e lanchonete, além da Biblioteca Luiz Emigdio de Mello Filho, especializada na área de meio ambiente.

Centro de pesquisa[editar | editar código-fonte]

Centro de pesquisas

O Centro de Pesquisa é formado por pesquisadores e estagiários das áreas de ciências biológicas e possui dois laboratórios: um de botânica, composto por herbário, carpoteca e xiloteca, e um de zoologia, contendo exemplares de animais conservados em vidros com álcool e formol ou empalhados, viveiros com cobras e aranhas, além de informações sobre a biodiversidade do parque.

Próximo ao Centro de Pesquisa existe ainda a Unidade de Mostra de Vegetação Nativa das Dunas, que dispõe de canteiros com exemplares de orquídeas, bromélias, aráceas e cactáceas, entre outras, alem do Viveiro Parque das Dunas, com produção de mudas de árvores nativa para plantio no parque e doação a escolas.

Parque infantil[editar | editar código-fonte]

Flora do Parque das Dunas.

Situado bem no meio do Bosque dos Namorados, o parque infantil contava com 20 brinquedos educativos que atende as crianças de diversas faixas etárias. Os brinquedos foram retirados para a compra de novos. Foram construídos caminhos pela área para pedestres, divididos entre a "trilha dos répteis" e a "trilha das aves", identificáveis pelos desenhos em mosaico ao longo de cada um.

Além dos brinquedos, existe também uma área com várias mesas para piquenique e uma área de jogos com mesas para damas e xadrez, um anfiteatro ao ar livre para eventos e um lago artific

Imagens

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • SOUZA, Itamar (2008). Nova História de Natal 2 ed. Natal: Departamento Estadual de Imprensa 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]