Paulo (oficial de cavalaria)

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 Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Paulo.
Paulo
Nacionalidade Império Bizantino
Ocupação General
Religião Catolicismo
Tremisse emitido em Ticino sob o rei ostrogótico Tótila (r. 541–552)

Paulo (em latim: Paulus) foi um oficial bizantino do século VI, ativo durante o reinado do imperador Justiniano (r. 527–565). Nativo da Cilícia, originalmente foi chefe do séquito do general Belisário, talvez como seu mordomo, mas depois recebeu o comando duma unidade regular de cavalaria e serviu na Itália, onde ele e Diógenes foram colocados no comando da guarnição de Roma por Belisário no final de 548 ou começo de 549.[1]

No verão de 549, o rei ostrogótico Tótila (r. 541–552) sitiou a cidade, e Diógenes conduziu eficazmente as defesas. Apesar disso, ela foi traiçoeiramente entregue aos sitiantes em 16 de janeiro de 550. Na ocasião, Paulo refugiou-se com 400 cavaleiros no Mausoléu de Adriano, onde assegurou o acesso à Ponte Élio. Após dois dias sem comida, prepararam-se para morrer lutando contra os godos, mas muitos aceitaram a oferta de paz de Tótila e entraram em seu serviço.[1]

Paulo e um isauro chamado Mindes receberam a oferta de abandonarem seus cavalos e armaduras, jurar não lutar mais com os godos e retornar em segurança para Constantinopla, onde possuíam mulher e filhos. Alegadamente, Tótila teria fornecido dinheiro à viagem e uma escolta ao caminho deles.[1]

Referências

  1. a b c Martindale 1992, p. 978.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Martindale, John R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1992). The Prosopography of the Later Roman Empire - Volume III, AD 527–641. Cambrígia e Nova Iorque: Imprensa da Universidade de Cambrígia. ISBN 0-521-20160-8