Paulo Bomfim

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Paulo Lébeis Bomfim
Paulo Bomfim
O poeta em 2011
Nascimento 30 de setembro de 1926
São Paulo, SP
Morte 7 de julho de 2019 (92 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade Brasil brasileira
Ocupação Poeta, jornalista
Prémios Prêmio Juca Pato (1981)

Paulo Lébeis Bomfim (São Paulo, 30 de setembro de 1926 - São Paulo, 7 de julho de 2019[1]) foi um poeta brasileiro, membro da Academia Paulista de Letras.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Jornalista profissional, iniciou suas atividades jornalísticas em 1945, no Correio Paulistano, indo a seguir para o Diário de São Paulo a convite de Assis Chateaubriand onde escreveu durante uma década “Luz e Sombra”, redigindo também “Notas Paulistas” para o “Diário de Notícias” do Rio. Foi diretor de Relações Públicas da “Fundação Cásper Líbero” e fundador, com Clóvis Graciano, da Galeria Atrium. Homem de TV, produziu “Universidade na TV” juntamente com Heraldo Barbuy e Oswald de Andrade Filho, no Canal 2, “Crônica da Cidade” e “Mappin Movietone”, no Canal 4. Apresentou na Rádio Gazeta, “Hora do Livro” e “Gazeta é Notícia”.

Seu primeiro livro de poemas, “Antônio Triste”, lançado em 1946, com ilustrações de Tarsila do Amaral, recebeu o Prêmio Olavo Bilac, concedido pela Academia Brasileira de Letras, em 1947. Paralelamente, atuou como produtor de rádio e televisão. Foi curador da Fundação Padre Anchieta e presidente do Conselho Estadual de Cultura de São Paulo.

Obra literária[editar | editar código-fonte]

  • 01) 1947 “Antonio Triste”
  • 02) 1951 "Transfiguração
  • 03) 1952 “Relógio de Sol”
  • 04) 1954 "Cantiga de Desencontro" e
  • 05) 1954 "Poema do Silêncio”.
  • 06) 1955 “Sinfonia Branca”.
  • 07) 1956 "Armorial"
  • 08) 1958 “Poema da Descoberta” e
  • 09) 1958 “Quinze Anos de Poesia”.
  • 10) 1959 “Sonetos”.
  • 11) 1960 “O Colecionador de Minutos”.
  • 12) 1961 “Ramo de Rumos”.
  • 13) 1962 “Antologia Poética” .
  • 14) 1963 “Sonetos da Vida e da Morte”.
  • 15) 1964 “Tempo Reverso”.
  • 16) 1966 “Canções”.
  • 17) 1968 “Calendário”.
  • 18) 1974 “Poemas Escolhidos”,
  • 19) 1981 “Praia de Sonetos”,
  • 20) 1983 “Sonetos do Caminho”,
  • 21) 1992 “Súdito da Noite”,
  • 22) 1997 “50 Anos de Poesia”,
  • 23) 2000 “Aquele Menino”, livro de memórias.
  • 24) 2001 “O Caminheiro”
  • 25) 2003 A Academia Paulista de Magistrados lança “Tributo a Paulo Bomfim”.
  • 26) 2004 “Tecido de Lembranças”, livro de crônicas e memórias.
  • 27) 2005 “Rituais” com ilustrações de Dudu Santos
  • 28) 2006 “Livro dos Sonetos”
  • 29) 2006 “Janeiros de meu São Paulo”
  • 30) 2007 “Cancioneiro” com desenhos de Adriana Florence
  • 31) 2007 “Navegante”
  • 32) 2008 “Café com Leite” com Juarez de Oliveira.
  • 33) 2012 “Diário do Anoitecer”
  • 34) 2012 "Antologia Lírica"
  • 35 )2013 "Insólita Metrópole" SP nas Crônicas de Paulo Bomfim (Organização Ana Luiza Martins)
  • 36) 2014 "Migalhas de Paulo Bomfim"
  • 37) 2016 "PAULO BOMFIM - Porta Retratos - Fotobiografia" (Organização biográfica Di Bonetti)

Poesias Musicadas[editar | editar código-fonte]

Cantigas, musicadas por Dinorah de Carvalho, Camargo Guarnieri, Theodoro Nogueira, Sérgio Vasconcelos e Osvaldo Lacerda,

12 Poesias musicadas por Eduardo Santhana

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MENEZES, Raimundo de. Dicionário literário brasileiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1978.

Títulos Honoríficos[editar | editar código-fonte]

Suas obras foram traduzidas para o alemão, o francês, o inglês, o italiano e o castelhano.

Em noite memorável de 23 de maio de 1963 entrou para a Academia Paulista de Letras onde foi saudado por Ibrahim Nobre.

Foi Presidente do Conselho Estadual de Cultura e do Conselho Estadual de Honrarias e Mérito.

Em 1981, eleito “Intelectual do Ano”, pela União Brasileira de Escritores, conquistando o “Troféu Juca Pato”, ao qual concorreram também Darcy Ribeiro e Celso Furtado.

Em 1991, premiado com o “Obrigado São Paulo” da TV Manchete. Recebeu, também, o título “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, da Revista Brasília.

Foi outorgado, no Rio de Janeiro, o Prêmio da União Brasileira de Escritores por seus 50 anos de Poesia.

Editado pela Academia Paulista de Magistrados o livro “Tributo a Paulo Bomfim”.

Em 2004, é criado pelo Governo do Estado de São Paulo o “Prêmio Paulo Bomfim de Poesia”.

É hoje o Decano da Academia Paulista de Letras e Conselheiro do IMAE.

2008 - Prêmio Literário “Fundação Bunge” (conjunto de obras)

Em 17 de julho de 2012, foi agraciado com o Colar do Mérito Judiciário, condecoração instituída pelo Tribunal de Justiça de SP, em 1973, com o objetivo de homenagear personalidades, nacionais ou estrangeiras, por seus méritos e relevantes serviços prestados à cultura jurídica.

23/5/2013 Cinquenta anos de Academia Paulista de Letras

Foi Assessor da Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Poeta Paulo Bomfim morre aos 93 anos em São Paulo». G1 Globo. 7 de julho de 2019. Consultado em 7 de julho de 2019 
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