Paulo Hamasaki

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Paulo Hamasaki
Nascimento 29 de setembro de 1941
Araçatuba
Morte 10 de dezembro de 2015 (74 anos)
Cidadania Brasil
Ocupação desenhista de banda desenhada, editor
Prêmios

Paulo Hamasaki (Araçatuba, São Paulo, 29 de setembro de 1941 - 10 de dezembro de 2015)[1] foi um quadrinhista brasileiro descendente de japoneses.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Iniciou a carreira no começo da década de 1960 como estagiário na Cooperativa Editora e Trabalho de Porto Alegre (CEPTA),[1] uma editora e syndicate criada por iniciativa de José Geraldo com apoio de Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul[2], indicado por Júlio Shimamoto, trabalhou com Maurício de Sousa na concepção do tabloide dominical Folhinha do jornal Folha de S.Paulo,[3] sendo logo depois contratado como diretor de arte e arte-finalista do Bidulândia Serviços de Imprensa[4] atual Maurício de Sousa Produções,[5] em 1964, ilustrou a quadrinização do conto "A Única Testemunha" de Rubens Francisco Lucchetti,[6] publicada na segunda edição da revista O Corvo da Editora Outubro,[7] para a GEP de Miguel Penteado, ilustrou No Mundo dos Gigantes, roteirizada por Gedeone Malagola e publicada na revista "Edições GEP, revista que publicou pela primeira vez no Brasil, as histórias dos X-Men da Marvel Comics,[8] pela editora Regiart, publicou o herói selvagem Jongo.[9] Em 1971, ilustrou a série "Cris, a Repórter" na revista Contigo! da Editora Abril,[1] ainda na década de 1970, foi diretor de arte na Editora Noblet,[10] na década de 1980, atuou na Grafipar de Curitiba, onde publicou Torn, um homem das cavernas inspirado no tarzanide Thun'da, criado por Frank Frazetta, o personagem também foi publicado em 1987 na revista do tarzanide italiano Akim publicada pela Editora Noblet,[11] onde também publicou o personagem infantil Miudo.[12] Na EBAL, ilustrou histórias do Zorro Capa e Espada.[13] Tempo depois, fundou a própria editora, a Comércio de Livros e Revistas Hamasaki Ltda, publicando os personagens Torn e Ágata[14][1] Na década de 1990, publicou na revista Superalmanaque Astronauta,[15] em 1996, é homenageado pelo Prêmio Angelo Agostini, ganhando o troféu mestre do quadrinho nacional.[1]

Seus últimos trabalhos foram publicados pela Editora Noblet: a revista de terror Arrepio[16] e de faroeste Cavaleiro do Oeste.[17]

Referências

  1. a b c d e Faleceu Paulo Hamasaki, mestre do quadrinho nacional
  2. Junior, Gonçalo (2004). A Guerra dos Gibis: a Formação do Mercado Editorial Brasileiro e a Censura aos Quadrinhos, 1933-1964. [S.l.]: Companhia das Letras. 433 páginas. ISBN 9788535905823 
  3. Rafael Spaca (22 de junho de 2017). «"Sou tímido, não humilde"». Bravo! 
  4. «Meu nome, minha marca». Consultado em 18 de julho de 2019. Cópia arquivada em 30 de outubro de 2020 
  5. «A caixa de mágicas de Mauricio». Consultado em 27 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2018 
  6. Rubens Franscisco Lucchetti, o Papa das Pulps, Aterrorizou o Brasil
  7. O Escorpião Escarlate - do roteiro à tela
  8. Almeida de Souza, Worney (2014). Guimarães, Edgard, ed. «Os X-Men de Gedeone Malagola» (PDF). QI (129). 13 páginas 
  9. Roberto Guedes (2003). «Os Vários sósias de Tarzan». Opera Graphica. Stripmania (2). ISSN 1677-0862 
  10. Wanderley Felipe
  11. de Rosa, Franco (2019). Prado, Joe; Freitas da Costa, Ivan, eds. Grande Almanaque dos Super-Heróis Brasileiros (PDF). Brazil: Chiaroscuro Studios. p. 140 
  12. Guimarães, Edgard. Crianças nos Quadrinhos Brasileiros (PDF). Col: Pequena Biblioteca de História em Quadrinhos. 3. [S.l.]: EGO. p. 22 
  13. Rosa, Franco (2023). Paulo Hamasaki: Primórdios - Faroeste 1981 a 2005. [S.l.]: Criativo 
  14. Os gibis que (quase) ninguém lembra mais
  15. Almanaque Astronauta #2: ficção científica de primeira
  16. HQ: Arrepio: quadrinhos aterrorizantes
  17. Cavaleiros do Oeste: bangue-bangue com sabor brasileiro