Paulo Henriques Britto

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Paulo Henriques Britto
Paulo Henriques Britto
Nascimento 1951 (73 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Residência Gávea, Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileiro
Alma mater PUC-Rio
Ocupação Poeta, professor e tradutor
Prêmios Prêmio Portugal Telecom de Literatura (2004)
Magnum opus Macau
Influências Shakespeare, Walt Whitman, Emily Dickinson, Fernando Pessoa, Manuel Bandeira, Drummond, Cortázar, Kafka, Machado de Assis, Campos de Carvalho, Witold Gombrowicz, Clarice Lispector

Paulo Henriques Britto (Rio de Janeiro, 1951) é um poeta, professor e tradutor brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu numa família da pequena burguesia carioca, o pai era militar. Quando tinha 10 anos viveu com os pais em Washington, capital dos Estados Unidos, durante 2 anos e meio, onde o pai esteve destacado.

Mais tarde frequentou a faculdade de cinema em Los Angeles e San Francisco, Estados Unidos, que nunca concluiu. Foi nesta altura que começou a escrever poesia.[1][2]

Possui graduação em Licenciatura em Língua Inglesa e Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 1978 e mestrado em Letras em 1982 pela mesma instituição, que lhe conferiu o título de Notório Saber (2002).

Estreou-se como poeta em 1982, com Liturgia da matéria, a que se seguiu Mínima Lírica (1989), Trovar Claro (1997), com o qual recebeu o Prêmio Alphonsus de Guimarães, da Fundação da Biblioteca Nacional, e Macau (2003), com o qual recebeu o prêmio Portugal Telecom de literatura brasileira. Em 2004 lançou o livro de contos Paraísos Artificiais e em 2007 lançou Tarde, seguido de Formas do nada, em 2012.

Já traduziu mais de cem livros, entre obras de William Faulkner, Elizabeth Bishop, Byron, John Updike, Thomas Pynchon e Charles Dickens.[3]

É atualmente professor associado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em cursos de tradução, criação literária e literatura brasileira.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • 1982 - Liturgia da matéria
  • 1989 - Mínima lírica
  • 1997 - Trovar claro
  • 2003 - Macau
  • 2007 - Tarde
  • 2009 - Eu quero é botar meu bloco na rua
  • 2012 - Formas do nada
  • 2018 - Nenhum Mistério

Contos[editar | editar código-fonte]

  • 2004 - Paraísos artificiais (contos)
  • (a sair) - O castiçal florentino

Referências

  1. Revista Cândido n.º 87 (Outubro de 2018). Um Escritor na Biblioteca - Paulo Henriques Britto.
  2. Continente, Revista. «Meu encontro com Paulo Henriques Britto». Revista Continente. Consultado em 13 de fevereiro de 2022 
  3. «Paulo Henriques Britto» (em inglês). Bokmässan 2014 - Bokmässan 2014. 28 de agosto de 2014. Consultado em 9 de setembro de 2014. Arquivado do original em 22 de setembro de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Artigos
  • BELÚZIO, Rafael Fava. BRITTO, Paulo Henriques. "Formas do nada", 2012. Em Tese, [S.l.], v. 20, n. 2, p. 256-260, ago. 2014. ISSN 1982-0739. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/emtese/article/view/5668. Acesso em: 03 nov. 2017. doi:http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.20.2.256-260.
  • Página com atividade docente na PUC-Rio
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