Paulo Monteiro

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Paulo Monteiro
Paulo Monteiro
Nome completo Paulo Bacellar Mnonteiro
Nascimento 8 de julho de 1961 8 de junho de 1961 (62 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Ocupação pintor, escultor, desenhista e artista gráfico
Movimento estético Arte Contemporânea

Paulo Monteiro, pintor, desenhista e escultor, nasceu em 8 de julho de 1961 em São Paulo, Brasil.[1] Em 1977 ingressou no Colégio Equipe juntamente com Fabio Miguez, Antonio Malta, Rodrigo Andrade, Branco Melo, Nuno Ramos, Leda Catunda, o cineasta Cao Hamburger e escritores como Augusto Massi e Arnaldo Antunes. No final da década de 1970 participou de algumas revistas do circuito alternativo de São Paulo como “Boca” e “Almanak 80” sendo autor das capas das três únicas edições da revista” Papagaio”. Seu desenho era influenciado por George McMannus, Robert Crumb e Luiz Sá. Começou a pintar regularmente em 1981 quando viu a mostra de Philip Guston na XVI Bienal de São Paulo. Em 1983 criou o grupo “Casa 7” [2] (o nome é de autoria da historiadora da arte Aracy Amaral) juntamente com Fabio Miguez, Rodrigo Andrade, Carlito Carvalhosa, Nuno Ramos e que contou inicialmente com a participação do pintor Antonio Malta. Em 1985 o grupo foi convidado a participar da XVIII Bienal e se tornou conhecido em todo Brasil.

No ano de 1986, começou a fazer trabalhos tridimensionais com pedaços de cano e de madeira os quais foram mostrados na II Bienal de Cuba em Havana.[3] Entre 1985 e 1986 conheceu Mira Schendel (a quem é dedicado o seu primeiro livro de desenhos lançado em 1991) e ingressou no Gabinete de Arte de Raquel Arnaud onde realizou sua primeira mostra individual de esculturas em 1987.

Em 1991 ajudou a criar a “coleção Goeldi” cujo primeiro lançamento foi um livro com 18 desenhos de Monteiro acompanhados de um texto de Alberto Tassinari. Posteriormente a editora lançaria a primeira monografia sobre o trabalho de Amilcar de Castro bem como uma edição especial do livro “Cujo” de Nuno Ramos. Em 1992 Monteiro começou a trabalhar no Centro Cultural São Paulo onde ficou ate 2010.

Em 1993 ganhou o primeiro premio na IV Bienal de Santos/SP e realizou exposição individual na Paulo Figueiredo Galeria de Arte em São Paulo com um conjunto de esculturas, pinturas e desenhos.

Participou da XXII Bienal de São Paulo[4] com peças de chumbo em 1994. No ano de 1999 foi contemplado com a Bolsa Vitae de Artes Visuais. De 2000 a 2009 Monteiro voltou a realizar pinturas sempre explorando as bordas e os limites das formas. Essas pinturas foram pouco a pouco diminuindo sua gestualidade e culminaram em um conjunto de gouaches assim comentados por Rodrigo Andrade: “Um senso de humor muito sutil afirma a consciência de sua estranheza, de sua natureza quase grotesca, e as cores surgem ali, como se fosse a coisa mais fácil do mundo”.

Em 2008 a Pinacoteca Estadual de São Paulo realiza uma mostra antológica do trabalho de Monteiro (de 1989 a 2008)[5] com curadoria de Taisa Palhares e em parceria com a editora Cosac & Naify[6] lançou a primeira monografia sobre o trabalho de Paulo Monteiro.

Em 2013 Monteiro expõe na Galeria MendesWood DM em São Paulo.[3] No ano seguinte o Museu de Arte Moderna de Nova York adquire 12 trabalhos de sua autoria.



Referências

  1. Equipe Mendes Wood. «Biografia Paulo Monteiro». Galeria Mendes Wood. Consultado em 9 de abril de 2013 
  2. Luciana de A. Leite. «Casa 7». Mac Virtual. Consultado em 9 de abril de 2013 
  3. a b Paulo Monteiro. «Site Paulo Monteiro». Site Paulo Monteiro. Consultado em 9 de abril de 2013. Arquivado do original em 16 de outubro de 2016 
  4. Equipe Itaú Cultural. «Paulo Monteiro». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 9 de abril de 2013 
  5. Equipe Mendes Wood. «Paulo Monteiro». Galeria Mendes Wood. Consultado em 9 de abril de 2013 
  6. Equipe Cosac Naify. «A trajetória de Paulo Monteiro». Editora Cosac Naify. Consultado em 9 de abril de 2013. Arquivado do original em 13 de abril de 2014