Perotrochus atlanticus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaPerotrochus atlanticus
P. atlanticus com o seu opérculo visível, colado a um tufo de algodão.
P. atlanticus com o seu opérculo visível, colado a um tufo de algodão.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Clado: Vetigastropoda
Classe: Gastropoda
Superfamília: Pleurotomarioidea
Família: Pleurotomariidae[1]
Género: Perotrochus
P. Fischer, 1885[1]
Espécie: P. atlanticus
Nome binomial
Perotrochus atlanticus
Rios & Matthews, 1968[1]
Sinónimos
Mikadotrochus atlanticus notialis Leme & Penna, 1969[2]
Pleurotomaria atlantica (Rios & Matthews, 1968)[3]

Perotrochus atlanticus (Rios & Matthews, 1968)[4] é uma espécie de molusco gastrópode marinho da família Pleurotomariidae, nativa da região sudoeste do oceano Atlântico.[3] Foi a primeira espécie descrita, desta família, para a América do Sul.[4]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Perotrochus atlanticus possui concha em forma de turbante, de 7 a 10 centímetros,[3][2] com 7 voltas ligeiramente convexas.[5] Fenda lateral, típica de Pleurotomariidae, estreita e curta.[3] Base da concha afundada na região umbilical, porém não perfurada. Abertura subquadrada. Escultura da superfície da concha constituída de estrias espirais, que aumentam de número com o crescimento através do aparecimento de estrias intercalarias; também visíveis na parte interna do lábio externo. Inúmeras marcas axiais cortam as estrias espirais e formam pequenos nódulos nos encontros. A concha é de coloração creme, com tons em amarelo e irregulares estrias em vermelho amarronzado que se prolongam pela base da concha. Interior da abertura, lábio interno e área umbilical, fortemente nacarados.[4][1][2][3]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

São encontrados em águas moderadamente profundas da costa brasileira, indo do estado de Rio de Janeiro ao estado do Rio Grande do Sul[2] (com seu holótipo coletado em São Sebastião, São Paulo,[4] pelo navio oceanográfico "Walter Herwig", de uma profundidade de 133 metros, em 02 de março de 1968);[6] em fundos lodosos e arenosos de 150 a 200 metros.[5]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «Perotrochus atlanticus» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 29 de março de 2016 
  2. a b c «Perotrochus atlanticus». Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 29 de março de 2016 
  3. a b c d ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 18. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  4. a b c d Rios, Eliezer de Carvalho; Matthews, Henry Ramos (junho de 1968). «Nova espécie de Pleurotomariidae do Brasil (Mollusca; Gastropoda (PDF). Universidade Federal do Ceará. 1 páginas. Consultado em 29 de março de 2016 
  5. a b RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 21. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  6. «The case history of the Pleurotomariids» (PDF) (em inglês). Hawaiian Shell News (Wayback Machine). Agosto de 1971. 1 páginas. Consultado em 29 de março de 2016