Pietro Arduino

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Pietro Arduino (Caprino Veronese, 18 de julho de 1728Pádua, 13 de abril de 1805) foi um botânico, agrônomo e naturalista italiano.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Procedente de uma família muito pobre, estudou em Verona com o francês Jean-François Séguier (1703-1784) e depois com Scipione Maffei (1675-1755). Séguier, observando os dons de Arduino, recomendou-o ao diretor do jardim botânico de Pádua, Giulio Pontedera (1688-1757), que o aceita como jardineiro. Com a morte de Pondera assume o cargo com o simples título de "jardineiro", denominação funcional que foi criada especialmente para a ocasião. Em 1760, Giovanni M. Marsili (1727-1794) nomeou-o como diretor do Jardim.

Em 1765, foi nomeado professor de agricultura e diretor do Jardim Agrícola de Pádua, a primeira instituição deste tipo na Itália.

Manteve uma importante correspondência com os botânicos do seu tempo, especialmente com Carl von Linné (1707-1778). Participou da introdução na Itália dos princípios linneanos.

Muito apreciado pelo naturalista Linné, este lhe dedicou um grupo de plantas com o o nome Arduina, da família das Apocynaceae e uma espécie de Labiatae: a Teucrium Arduini.

O seu irmão foi o famoso geólogo Giovanni Arduino (1713-1795).

Obras[editar | editar código-fonte]

Em 1759, Arduino publicou o seu primeiro trabalho de botânica: Animadversionum botanicarum specimen ( dois volumes, Pádua)obra que ilustra com figuras doze espécies de plantas cultivadas no Jardim Botânico de Pádua. Sobre botânica publica também Animadversionum botanicorum specimen alterum, trabalho em que ilustra 20 espécies de plantas novas ou raras e exóticas. No ramo da agronomia publicou uma dúzia de trabalhos, sendo o mais importante a Memorie di osservazioni… , onde descreve a aplicação de 16 plantas.

Colaborou com o jornal italiano de Francesco Griselini (1717-1787).