Ponte Getúlio Vargas

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Ponte Getúlio Vargas
Ponte Getúlio Vargas
Ruínas da Ponte Getúlio Vargas sobre o rio Doce
Nome oficial Ponte Presidente Getúlio Vargas
Mantida por Desativada
Data de abertura 22 de junho de 1954 (69 anos)
Data de encerramento 1995
Comprimento total 636 metros
Geografia
Via 2 vias, BR-101
Cruza Rio Doce
Localização Linhares (ES)

A Ponte Presidente Getúlio Vargas, popularmente conhecida como Ponte Velha de Linhares, é uma ponte em ruínas localizada no município de Linhares, estado do Espírito Santo, no Brasil. Quando inaugurada pelo presidente Getúlio Vargas em 1954, era a maior ponte do estado, com 636 metros de extensão. Cruza o rio Doce e foi utilizada pela BR-101 até 1995.[1]

Após a desativação foi utilizada por pedestres para a prática de esportes, mas tal prática foi proibida após o desabamento de parte da estrutura, em 19 de janeiro de 2009.[1] Uma pessoa que passava pela estrutura morreu com a queda.[2]

História[editar | editar código-fonte]

A Ponte Getúlio Vargas começou a ser construída no final da década de 1940, no Governo de Carlos Lindenberg. Até então, o transporte de uma margem para outra do Rio Doce era feito sobre balsas, barcos e botes. A ponte foi construída pela empresa Sociedade Ipiranga de Engenharia e Comércio Ltda., que tinha sede no Rio de Janeiro. Quando inaugurada, era a maior ponte em comprimento do estado e devido este fato, foi inaugurada pelo então presidente Getúlio Vargas, no dia 22 de junho de 1954.[1]

Começou a ser desativada no ano de 1979 após a grande enchente do rio Doce, no mesmo ano. Foi efetivamente desativada após o término da Ponte Joaquim Calmon, construída ao seu lado, mais baixa e estreita.

As pedras usadas na construção da ponte foram extraídas no Pontal do Ouro da Lagoa Juparanã. Eram transportadas pelo barco Bom Jesus, que após o término das obras foi abandonado logo abaixo da obra que ajudou a construir.

Custou aos cofres públicos o equivalente a CR$ 19.124.247,20.

Reformas[editar | editar código-fonte]

A Ponte Getúlio Vargas foi transformada na administração do prefeito José Carlos Elias em nova opção de lazer para os moradores e visitantes, servindo como pista para caminhadas, inclusive noturnas, devido à inauguração do sistema de iluminação. O local passou a contar com uma academia ao ar livre.

Houve a recuperação do asfalto ao longo de toda a extensão da pista de caminhada e, logo depois da ponte, construída uma rotatória de contorno no trevo de acesso a Jataipeba.

Interdição[editar | editar código-fonte]

No dia 19 de janeiro de 2009 a ponte foi totalmente interditada após uma parte da estrutura, com aproximadamente 200 metros, ceder com aproximadamente cinco pessoas em cima.[3] Uma pessoa morreu com a queda.[2]

No ano de 2010 foi realizado um estudo sobre as condições da estrutura da ponte e foi decidido por sua demolição, que ainda não possui data marcada. Passados dez anos de sua queda, em 2019, as ruínas permaneciam no aguardo pela sua retirada.[2]

Referências

  1. a b c Folha do Litoral (22 de janeiro de 2009). «Ponte Getúlio Vargas: o triste fim de um monumento histórico de Linhares». Consultado em 27 de junho de 2010. Arquivado do original em 4 de setembro de 2019 
  2. a b c G1 (19 de janeiro de 2019). «Desabamento da ponte Getúlio Vargas, em Linhares, no ES, completa 10 anos». Consultado em 7 de maio de 2022. Cópia arquivada em 7 de maio de 2022 
  3. Gazeta Online (19 de janeiro de 2009). «Parte de ponte desaba em Linhares e pedestres caem no Rio Doce». Consultado em 27 de junho de 2010. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
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