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O fazendeiro André da Silveira, um dos primeiros povoadores, partiu no ano de 1749, em busca de uma empreitada que deu origem à atual cidade. Percebendo que o povo necessitava de uma maior atenção religiosa, endereçou ao bispo de Mariana um pedido de autorização para construir uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Porto, no local chamado Turvo Pequeno. A licença foi concedida e a santa foi venerada. A partir dessa igrejinha, em 1827 o arraial do Turvo já estava em condições de ser elevado a paróquia, o que de fato ocorreu, tendo, a partir daí, um crescimento progressivo, até ser transformada em vila no ano de 1864, pela lei nº 1.191 de 27 de julho deste ano.
Para elevar à condição de município, faltava um mínimo detalhe. Segundo a legislação vigente, isso só poderia acontecer se a população fundasse, com seus próprios recursos, o prédio da cadeia pública e a câmara municipal. Com a ajuda de Antônio Belfort de Arantes e seu filho, Antônio Belfort Ribeiro de Arantes, as construções puderam ser erguidas e a pequena vila passou a ostentar, a partir de 21 de outubro do ano de 1866, o título de município, recebendo a denominação de Vila Bela do Turvo.
Transformada em cidade, recebeu o nome de Turvo pela lei provincial nº 1.518, de 28 de julho de 1868. Somente após 62 anos é que o município, por meio da lei estadual nº 1.1160, mudou seu nome para Andrelândia, em homenagem ao fazendeiro André Silveira, cuja preocupação em estabelecer um local de culto para a população, culminou na atual cidade.
