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O Cerco de Malta (também conhecido como o Grande Cerco de Malta) aconteceu em 1565, quando o Império Otomano quis conquistar a ilha estratégica, sede da Ordem de Malta.

Situada ao sul da Sicília e quase equidistante das costas líbias e tunisianas, controlava as rotas comerciais entre o Mediterrâneo Ocidental e Oriental, assim como as que uniam a Península Ibérica e o Norte da África. Dotada de excelentes portos naturais, a queda da ilha em mãos turcas teria tido consequências para a Europa cristã, tendo em conta a fraca resistência que algumas potências europeias - envolvidas entre si em conflitos de dimensão continental - apresentavam então ao avanço do Islã conquistador, tanto dos turcos, como de tribos berberiscas.

O cerco é considerado um dos mais importantes na história militar e, no ponto de vista dos defensores, o mais bem sucedido. No entanto, ele não deve ser encarado como um acontecimento isolado, mas como o ponto culminante de uma escalada de hostilidades entre os impérios espanhol e otomano pelo controle do Mediterrâneo, escalada que incluiu um ataque prévio sobre Malta, em 1551, por parte do corsário turco Dragute Arrais, e que, em 1560, havia suposto uma importante derrota da Armada Espanhola pelos turcos<ref>Por "turcos" ou "turco" entendia-se, na Espanha dos séculos XV e XVI, como os próprios turcos otomanos, todos os muçulmanos do Mediterrâneo e os berberes - que renderam vassalagem ao Império Otomano. O termo "mouro" foi o mais comum para se referir aos habitantes de Oran para ocidente. Nem "mouro", ou "turco" tinham conotação depreciativa, foram utilizados de forma semelhante ao "galego" na América Latina, para se referir aos nativos espanhóis. na batalha de Djerba.





Vista da cidade de Argel
Vista da cidade de Argel

Argel (pronuciado em português europeu [ɐɾˈʒɛɫ]; pronunciado em português brasileiro[aɾˈʒɛw, aʁˈʒɛw]; em árabe: الجزائر, translit.: al-Jazā’ir ou al-Jazā’er; em árabe argelino: دزاير, translit.: Dzayer; em berber: , Lezzayer Tamanaɣt; em francês: Alger, pronunciado: [alʒe]; literalmente: "as ilhas") é a capital, cidade mais populosa e principal centro financeiro, corporativo, mercantil e cultural da Argélia. Localiza-se na parte norte do país, ao longo do mar Mediterrâneo, sendo também capital da província de mesmo nome.

Sua população, de acordo com estimativas do Instituto Nacional de Estatística da Argélia em 2008, era de 2 364 230 habitantes. Sua área territorial é de 363 km². Seu apelido em francês é Alger, la Blanche ("Argel, a Branca") pela admirável aparência do branco resplandecente dos edifícios que sobem a encosta, vistos do mar.





Esta é uma lista dos chefes de Estado da Argélia desde que o país conquistou a independência em 1962, no final da Guerra da Argélia.

Segundo o Programa de Trípoli, que serviu como constituição da Argélia quando esta tornou-se independente da França, ficou estabelecido que o presidente seria o chefe de estado do país, enquanto um primeiro-ministro assumiria a função de chefe de governo. Manobras políticas internas resultaram em uma nova constituição em 1963, que aboliu o cargo de primeiro-ministro e concentrou os poderes no presidente.

Durante as primeiras quatro décadas, o governo foi controlado por um governo de partido único, a FLN, e a presidência foi ocupada por uma sucessão de ditadores oriundos do partido: Ahmed Ben Bella, Houari Boumédiène e Chadli Bendjedid. No fim da década de 1980, houve uma liberalização do regime, e outros partidos surgiram.

Entretanto, quando a Frente Islâmica de Salvação venceu as eleições de 1991, os militares forçaram Chadli Bendjedid a dissolver o parlamento e a renunciar em 11 de janeiro de 1992. Os militares tomaram o poder e estabeleceram um Alto Conselho de Estado com 5 membros, que indicou Muhammad Boudiaf como presidente para ocupar o poder durante um período de transição de três anos até novas eleições. Boudiaf, porém, foi assassinado, e sucedido por Ali Kafi, enquanto o país mergulhava numa guerra civil. Kafi foi substituído em 1994 por Liamine Zéroual, que convocou eleições e as ganhou em 1995. Ele convocou novas eleições em 1999, que foram vencidas por Abdelaziz Bouteflika, atual presidente.





A trepadeira-azul-da-argélia é uma espécie de ave passeriforme da família Sittidae, e a única espécie de ave endêmica da Argélia. O dorso é cinza-azulado e o peito é acizentado, tendendo para um amarelo pálido.

A trepadeira-azul-da-argélia foi descoberta na Argélia por Jean-Paul Ledant, um agrônomo belga que também se interessava por ornitologia, em 5 de outubro de 1975. Ledant, que também identificou outras espécies de trepadeiras, escreveu para a Académie des Sciences (que contava entre seus membros com Henri Heim de Balsac, especialista na fauna da África setentrional, e Jacques Veilliard, ornotólogo) a fim de compartilhar suas descobertas. A princípio encarada com ceticismo, os trabalhos de Ledant motivaram uma revisão taxinômica, ampliando a abrangência da família Sittidae.




Timgad em 1982 foi incluída na lista de Patrimônio Mundial da UNESCO. Localiza-se na Comunidade de Timgad, na província de Batna, Argélia.

No ano 100, durante o reinado do imperador romano Trajano (r. 98–117), o general Lúcio Munácio Galo fundou a colônia de Tamugadi. Seu nome completo era: Colônia Marciana Trajana Tamugadi e destinava-se a aumentar a área de domínio, influência e de negócios de Roma naquela região, além de proporcionar proteção para as rotas comerciais e aos habitantes da região contra ataques de nômades vindos do sul. Ao longo dos anos desenvolveu-se e de colônia transformou-se numa típica e estruturada cidade romana, com tavernas, lojas, fórum e um grande teatro.

Apesar da passagem do tempo e das invasões árabes e berberes, Timgad se mantém em bom estado de conservação. O teatro foi utilizado durante muitos anos como receptor de espetáculos de todo o Mediterrâneo.





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