Portal:Cruzadas/Biografia selecionada

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Arquivo[editar código-fonte]

 ver · editar Biografia selecionada/1

Portal:Cruzadas/Biografia selecionada/1

Jaime I, o Conquistador (em catalão: Jaume el Conqueridor, aragonês: Chaime lo Conqueridor, espanhol: Jaime el Conquistador, occitano: Jacme lo Conquistaire; 2 de fevereiro de 1208 - 27 de julho de 1276) foi o rei de Aragão, conde de Barcelona, ​​e Senhor de Montpellier entre 1213 a 1276. Seu longo reinado viu a expansão da Coroa de Aragão a todas as partes: em Valência, ao sul, Languedoc, ao norte, e nas ilhas Baleares, a leste. Por um tratado com Luís IX de França, tirou o condado de Barcelona da suserania nominal francesa e o integrou em sua coroa. Sua participação na Reconquista foi semelhante na Espanha Mediterrânea ao de seu contemporâneo Fernando III de Castela, na Andaluzia.

Como legislador e organizador, ocupa um lugar de destaque entre os reis espanhóis. Jaime compilou o Libre del Consulat de Mar, que rege o comércio marítimo, e ajudou a estabelecer a supremacia catalã no Mediterrâneo ocidental. Ele fez do catalão a língua oficial de seus domínios, patrocinou a literatura catalã e até escreveu uma crônica quase-autobiográfica do seu reinado: o Llibre dels fets.

Mais...


 ver · editar Biografia selecionada/2

Portal:Cruzadas/Biografia selecionada/2

Manuel I Comneno (em grego: Μανουήλ Α' Κομνηνός, Manouēl I Komnēnós, 28 de novembro de 111824 de setembro de 1180) foi um imperador bizantino do século XII que reinou em uma época difícil e importante da história do Império Bizantino e do Mediterrâneo. Ávido por reconstruir seu império e torná-lo, como no passado, uma superpotência do Mediterrâneo, Manuel estabeleceu uma política estrangeira ativa e rigorosa. Durante seu reinado, fez alianças com o papa e o ocidente, invadiu a península Itálica, administrou eficazmente a passagem da Segunda Cruzada através de seu império e estabeleceu um protetorado bizantino sobre os estados cruzados do ultramar. Deparando-se com os avanços dos muçulmanos na Terra Santa, aliou-se ao reino de Jerusalém e invadiu o Egito dos fatímidas. Manuel reestruturou o mapa geopolítico dos Bálcãs e do leste do mediterrâneo, colocando os reinos da Hungria e de além-mar sob a hegemonia do Império Bizantino, e lutou violentamente contra seus vizinhos europeus e do leste. Entretanto, no final de seu reinado, suas conquistas no leste ficaram comprometidas com a derrota em Miriocéfalo, quando resolveu atacar o império seljúcida, uma área considerada bem protegida.

Conhecido como Megas (do grego: 'o Μέγας' em português "o Grande") pelos gregos, Manuel é conhecido por ter inspirado um forte sentimento de lealdade naqueles que o serviram. Ele figura, ainda, como o herói de uma história escrita por seu auxiliar, João Cinamo, na qual toda virtude é atribuída a ele. Manuel, que foi influenciado pelas Cruzadas, era conhecido como "o abençoado imperador de Constantinopla" não só dentro de seus domínios, como também em algumas partes do mundo latino. Contudo, historiadores não concordam com o que se atribui a Manuel. Alguns deles afirmam que o poder que possuía não advinha de seus próprios méritos, mas provinha da dinastia Comnena. Argumenta-se, ainda, que o poder bizantino caiu muito rapidamente com a morte de Manuel e que, para se conhecer as causas desse declínio, é necessário observar atentamente o seu reinado.

Mais...


 ver · editar Biografia selecionada/3

Portal:Cruzadas/Biografia selecionada/3

Frederico II da Germânia (Jesi, Província de Ancona, 26 de dezembro de 1194Castel Fiorentino, Apúlia, 13 de dezembro de 1250) teve os títulos de Rei da Sicília (1197-1250), Rei de Tessalónica, Rei de Chipre e de Jerusalém, Rei dos Romanos, Rei da Germânia e imperador do Sacro Império Romano-Germânico (1220-1250).

Filho de Henrique VI, que morreu em 1197, tendo Frederico apenas três anos, e de Constança da Sicília, marcou a restauração da dinastia dos Hohenstaufen.

Esteve em luta quase constante com os Estados Pontifícios e, apesar de excomungado duas vezes, tomou parte na VI Cruzada (1229), que conduziu como diplomata e não como guerreiro. Inocêncio IV destituiu-o no concílio de Lyon (1245). Gregório IX chegou a chamá-lo de Anti-Cristo e, provavelmente por isto, quando ele morreu, surgiu a ideia de que ele voltaria a reinar de novo em 1000 anos.

Mais...


 ver · editar Biografia selecionada/4

Portal:Cruzadas/Biografia selecionada/4

Luís IX de França ou São Luís de França (Poissy, França, 25 de Abril de 1214 - Tunis, Norte de África, 25 de Agosto de 1270) foi rei de França de 1226 até à sua morte, o nono da chamada dinastia dos capetianos directos, e também conde de Artois de 1226 a 1237.

No seu reinado a França viveu um excepcional momento político, económico, militar e cultural, conhecido como o "o século de ouro de São Luís". Houve um grande desenvolvimento da justiça real, passando o monarca a representar o juiz supremo.

Participou também da Sétima Cruzada e da Oitava Cruzada, tendo morrido no decurso desta última, o que influenciou em grande medida a sua posterior canonização no reinado do seu neto Filipe o Belo.

Mais...


 ver · editar Biografia selecionada/5

Portal:Cruzadas/Biografia selecionada/5

Vlad III, Príncipe da Valáquia (Sighișoara, c. 1431Bucareste, dezembro de 1476), comumente conhecido como Vlad, o Empalador (em romeno: Vlad Țepeș, AFI[ˈvlad ˈt͡sepeʃ]) ou Draculea, foi príncipe (voivoda) da Valáquia por três vezes, governando a região em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476.

Historicamente, Vlad é mais conhecido por sua política de independência em relação ao Império Otomano, cujo expansionismo sofreu sua resistência, e pelas punições excessivamente cruéis que impunha a seus prisioneiros. É lembrado por toda a região como um cavaleiro cristão que lutou contra o expansionismo islâmico na Europa, e é um herói popular na Romênia e na Moldávia ainda hoje. Ao mesmo tempo em que Vlad III se tornou famoso por seu sadismo e sendo taxado de louco, era respeitado pelos seus cidadãos como guerreiro, por sua ferocidade contra os turcos e como governante que não tolerava o crime entre sua gente.

Após a invasão da Valáquia pela Hungria, em 1447 Vlad II e seu filho mais velho, Mircea, foram assassinados. Em 1456, Vlad Țepeș retornou à região e retomou o controle das terras, assumindo novamente o trono de Valáquia. Este retorno tardio de Vlad III teria confundido os moradores da região, que pensaram ser Vlad II retornando anos após a sua morte. Isso teria ajudado a criar a lenda de sua imortalidade. Em 1462, Vlad Țepeș perdeu o trono para seu irmão Radu, que havia se aliado aos turcos. Preso na Hungria até 1474, Vlad III morreu dois anos depois, ainda tentando recuperar o trono de Valáquia.

Fora da Romênia, o voivoda é célebre pelas atrocidades contra seus inimigos, que teriam sido a inspiração para o conde Drácula, vampiro de Drácula, romance de 1897 do escritor irlandês Bram Stoker.

Mais...