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Expansão do Império Otomano até 1683.

O Império Otomano (em árabe: دولت عالیه عثمانیه, transl. Devlet-i Âliye-yi Osmâniyye em turco otomano) foi um Estado imperial que existiu entre 1299 e 1922 e que no seu auge compreendia a Anatólia, o Médio Oriente, parte do norte de África e do sudeste europeu. Foi estabelecido por uma tribo de turcos oguzes no oeste da Anatólia e era governado pela dinastia Otomana.

Em círculos diplomáticos, muitas vezes, fazia-se-lhe referência como "Sublime Porta" ou simplesmente como "A Porta", devido à cerimônia de acolhimento com que o sultão agraciava os embaixadores, à entrada do palácio.

Fundado por Osmã I (em árabe Otomão, de onde deriva o nome "otomano"), nos séculos XVI e XVII o império constava entre as principais potências políticas da Europa e vários países europeus temiam os avanços otomanos nos Balcãs. No seu auge, no século XVII, o território otomano compreendia uma área de 5 000 000 km² e estendia-se desde o estreito de Gibraltar, a oeste, até o mar Cáspio e o golfo Pérsico, a leste, e desde a fronteira com as atuais Áustria e Eslovênia, no norte, até os atuais Sudão e Iêmen, no sul.

Sua capital era a cidade de Constantinopla, tomada ao Império Bizantino em 1453. O Império Otomano foi a única potência muçulmana a desafiar o crescente poderio da Europa Ocidental entre os séculos XV e XIX. Declinou marcadamente ao longo do século XIX e terminou por ser dissolvido após sua derrota na Primeira Guerra Mundial. Ao final do conflito, o governo otomano desmoronou e o seu território foi partilhado. O cerne político-geográfico do império transformou-se na República da Turquia, após a guerra de independência turca.