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Monumento "7 de Outubro", no bairro Bom Retiro.
Monumento "7 de Outubro", no bairro Bom Retiro.

Massacre de Ipatinga foi um episódio de agressões e assassinato em massa acontecido no município brasileiro de Ipatinga, então distrito pertencente a Coronel Fabriciano, no interior do estado de Minas Gerais, no dia 7 de outubro de 1963. O fato consistiu em um atrito entre militares, então sob ordens do governador mineiro José de Magalhães Pinto, e funcionários da Usiminas, revoltados com as más condições de trabalho e a humilhação que sofriam ao serem revistados antes de entrar e sair da empresa para sua jornada de trabalho.

Na noite anterior ao dia do massacre, os trabalhadores que saíram do turno da noite foram submetidos a uma forte revista, em que leite e alimentos não puderam ser levados para casa. A Polícia Militar havia descoberto recentemente planos de resistência e reuniões sindicais no distrito, que eram combatidas. Revoltados com os fatos, operários se confrontaram contra a Cavalaria da Polícia após tentar dissolver uma aglomeração no alojamento Santa Mônica (atual bairro Horto) e somente com o intermédio de padre Avelino Marques, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Esperança, foi decidido que ao amanhecer haveria uma reunião entre a diretoria da Usiminas e representantes da polícia, do sindicato local e dos operários.

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