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Linguística (FO 1943: lingüística) é o estudo científico da linguagem. Em outras palavras, trata-se do estudo abrangente, objetivo e sistemático de todos os aspectos das línguas humanas. A depender da teoria empregada, a linguística pode estudar as línguas naturais como sistemas autônomos, sociais, cognitivos, biológicos ou sociocognitivos. Consequentemente, a linguística pode ser considerada parte das ciências sociais, das ciências naturais, das ciências cognitivas e das humanidades.

As áreas tradicionais de análise linguística refletem os diferentes fenômenos que compõem os sistemas linguísticos, como sintaxe (estrutura de orações), morfologia (estrutura de palavras), semântica (significado), fonética (os sons da fala), fonologia (os sistemas de sons de cada língua), pragmática (a relação entre significados e o seu contexto de uso). Outras áreas dizem respeito ao contato com outras disciplinas, como a sociolinguística (contato com a sociologia e a antropologia), a psicolinguística (contato com a psicologia) e a biolinguística (contato com a biologia).

Biografia seleccionada

Charles Sanders Peirce (Cambridge, 10 de setembro de 1839Milford 19 de abril de 1914) foi um filósofo, pedagogista, cientista, linguista e matemático americano. Seus trabalhos apresentam importantes contribuições à lógica, matemática, filosofia e, principalmente à semiótica. É também um dos fundadores do pragmatismo, junto com William James e John Dewey.

Inovador em matemática, estatística, filosofia, metodologia de pesquisa e em várias ciências, Peirce se considerava, antes de tudo, um lógico. Ele fez grandes contribuições à lógica que, para ele, abarcava muito daquilo que agora é chamado de epistemologia e filosofia da ciência. Ele enxergava a lógica como o ramo formal da semiótica que prenunciava o debate entre os positivistas lógicos e os defensores da filosofia da linguagem que dominou a filosofia ocidental do século XX. Além disso, ele definiu o conceito de raciocínio abdutivo, bem como a indução matemática rigorosamente formulada e o raciocínio dedutivo. Já em 1886, ele viu que operações lógicas poderiam ser realizadas por circuitos elétricos de comutação; a mesma ideia foi usada décadas depois para produzir computadores digitais.

Língua selecionada

As línguas maias formam uma família linguística e são faladas na Mesoamérica e no norte da América Central por mais de seis milhões de indígenas maias, sobretudo na Guatemala, México e Belize. Em 1996 a Guatemala reconheceu formalmente 21 línguas maias e o México reconhece outras oito.

A família das línguas maias é uma das mais bem documentadas e estudadas nas Américas. As línguas maias atuais descendem do protomaia, uma língua que se pensa ter sido falada há pelo menos 5 000 anos e parcialmente reconstruída usando o método comparativo.

Artigo destacado

O latim e o grego foram as principais línguas no Império Romano, mas houve outros idiomas que também tiveram relevância a nível local. A língua nativa dos antigos romanos era o latim, que servia como "língua de poder"[1] e que era muito usado em todo o Império Romano,[2] nomeadamente pelos militares e nos tribunais do Ocidente.[3] Após ter sido concedida a cidadania romana a todos os habitantes nascidos livres do império, em 212 d.C., teriam passado a existir muitos cidadãos romanos que não falavam latim, apesar de supostamente deverem ter um conhecimento pelo menos simbólico dessa língua, a qual continuou a ser uma marca da "romanidade".[4]

O grego koiné tinha-se tornado uma língua franca no Mediterrâneo Oriental e na Ásia Menor como consequência das conquistas de Alexandre, o Grande no século IV a.C.[5][6] A "fronteira linguística" que dividia o ocidente latino e o oriente grego passava pela península dos Bálcãs.[7] Os romanos cultos, particularmente os da elite governante, estudavam grego e frequentemente adquiriam uma grande fluência nessa língua, a qual era útil para as comunicações diplomáticas no Oriente inclusivamente para lá das fronteiras do império. O uso internacional do grego foi uma das condições que possibilitou a expansão do cristianismo, o que é patente, por exemplo, na escolha do grego como língua em que foram escritas as epístolas de São Paulo[6] e o seu uso nos concílios ecuménicos. Quando o Império do Ocidente se dissolveu, o grego passou a ser a língua dominante no Império Oriental, mais tarde conhecido como Império Bizantino.

Artigo bom

Alá ou Alláh (em árabe: الله, transl. Allāh, AFI/ʔalˤːɑːh/) é a palavra utilizada no árabe para designar Deus (al ilāh, literalmente "O Deus"). A palavra possui cognatos em outras línguas semíticas, tais como Elah em aramaico, ʾĒl em canaanita e Elohim em hebraico.

Embora o termo seja mais conhecido no Ocidente devido ao seu uso pelos muçulmanos para se referir a Deus no Islã, é utilizado pelos falantes do árabe de todas as fés abraâmicas, incluindo judeus e cristãos, para se referir à divindade monoteística. Os cristãos árabes utilizam o termo antes mesmo do advento do Islã. Também é utilizado, embora não exclusivamente, por babistas, bahá'ís, cristãos indonésios e malteses e judeus mizrahim. Cristãos e sikhs da Malásia Peninsular também têm usado a palavra para se referir a Deus. Isto tem causado controvérsia política e legal, já que há leis no país proibindo o uso da palavra por não-muçulmanos.

Mídia destacada

Apresentação de fala em ressonância magnética feita em tempo real.

A Fonética é o ramo da Linguística que estuda a natureza física da produção e da percepção dos sons da fala humana. Preocupa-se com a parte significante do signo linguístico e não com o seu conteúdo. Ela subdivide-se em:

  • Fonética articulatória: estuda como os sons são produzidos, isto é, a posição e a função de cada um dos órgãos do aparelho fonador (língua, lábios, etc.);
  • Fonética acústica: analisa as características físicas dos sons da fala, ou seja, as ondas mecânicas produzidas e a sua percepção auditiva.
  • Fonética auditiva: estuda os processos que realiza o receptor na recepção e interpretação da onda sonora.

A unidade básica de estudo para a Fonética é o fone. A fala humana é capaz de produzir inúmeros fones. A forma mais comum de representar os fones pelos linguistas é através do Alfabeto Fonético Internacional (AFI), desenhado pela Associação Internacional de Fonética (I.P.A.).

Alguns fones são auditivamente próximos entre si a ponto de se tornarem indistinguíveis. Por exemplo, o som de "rr" em alguns dialectos do português do Brasil é realizado foneticamente pela consoante fricativa velar surda (x no AFI). Entretanto, essa pode ser substituída pela consoante fricativa glotal surda (h no AFI) que a palavra que nela estiver continuará a ser reconhecida. A esse fenómeno, dá-se em fonologia o nome de alofonia. Assim, [x] e [h] são alofones do "erre" forte em português do Brasil. (leia mais...)

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  3. Rochette 2011, pp. 554, 556
  4. Adams 2003 a, pp. 185–186, 205
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