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Malala Yousafzai (em pachto ملاله یوسفزۍ em urdu: ملالہ یوسف زئی Malālah Yūsafzay; Swat, 12 de julho de 1997) é uma ativista paquistanesa. Foi a pessoa mais nova a ser laureada com um prémio Nobel. É conhecida principalmente pela defesa dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação na sua região natal do vale do Swat na província de Khyber Pakhtunkhwa, no nordeste do Paquistão, onde os talibãs locais impedem as jovens de frequentar a escola. Desde então, o ativismo de Malala tornou-se um movimento internacional.

A família de Malala gere uma cadeia de escolas na região. No início de 2009, quando tinha 11-12 anos de idade, Malala escreveu para a BBC um blog sob pseudónimo, no qual detalhava o seu cotidiano durante a ocupação talibã, as tentativas destes em controlar o vale e os seus pontos de vista sobre a promoção da educação para as jovens no vale do Swat. No verão seguinte, o New York Times publicou um documentário sobre o cotidiano de Malala à medida que o exército paquistanês intervinha na região. A popularidade de Malala aumentou consideravelmente, dando entrevistas na imprensa e na televisão e sendo nomeada para o prémio internacional da Criança pelo ativista sul-africano Desmond Tutu.


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Benazir Bhutto (em urdu بینظیر بھٹو), (Karachi, 21 de junho de 1953Rawalpindi, 27 de dezembro de 2007) foi uma política paquistanesa, duas vezes primeira-ministra de seu país, tornando-se a primeira mulher a ocupar um cargo de chefe de governo de um Estado muçulmano moderno. Benazir era a filha mais velha do antigo presidente e antigo primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto.

No seu primeiro mandato foi afastada do cargo 20 meses depois de tomar posse por ordem do então presidente Ghulam Ishaq Khan sob a acusação de corrupção. Em 1993, foi reeleita, mas em 1996 foi demitida do cargo sob a mesma acusação, desta vez pelo presidente Farooq Leghari. Bhutto auto exilou-se em Dubai em 1998, onde permaneceu até seu retorno ao Paquistão em 18 de outubro de 2007, após um acordo com o então presidente, Pervez Musharraf, que lhe garantiu a sua anistia eliminando todas as acusações de corrupção.

Bhutto foi assassinada em 27 de dezembro de 2007, após uma manifestação do PPP na cidade paquistanesa de Rawalpindi, duas semanas antes da data da eleição que liderava a candidatura da oposição. Seu filho Bilawal Bhutto Zardari sucedeu como líder do PPP.

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