Portal:Revolução dos Cravos/Artigo selecionado/3

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Guerra Colonial.

Designa-se por Guerra Colonial ou Guerra de Libertação (designação mais utilizada pelos movimentos de libertação africanos), o período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas colóniasAngola, Guiné-Bissau e Moçambique — entre 1961 e 1974. A designação Guerra do Ultramar era designação não oficial utilizada durante o período do Estado Novo — o regime ditatorial não reconhecia a existência de um conflito armado, considerando os levantamentos armados dos movimentos de libertação como atos de terrorismo. Também é a designação utilizada atualmente por alguns antigos combatentes e associações de veteranos de guerra. Na época, a guerra era também referida vulgarmente em Portugal como Guerra de África.

O início deste episódio da história militar portuguesa e da história do colonialismo português ocorreu em Angola, a 15 de Março de 1961, na zona que viria a designar-se por Zona Sublevada do Norte, que corresponde aos distritos do Zaire, Uíje e Quanza-Norte. A Revolução dos Cravos em Portugal (25 de Abril de 1974), e que põe fim à ditadura do Estado Novo, resulta em grande parte dos desenvolvimentos políticos, sociais militares e legais da guerra. A mudança do rumo político do país permitiu que se pusesse fim a uma guerra que durava há treze anos e dar início ao processo de descolonização. Os novos dirigentes anunciavam a democratização do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de independência das colónias. Entre 1974 e 11 de novembro de 1975 o Estado português negoceia com os movimentos de libertação a transição para a independência dos territórios africanos sob o domínio colonial português.

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