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Imagem do Barão de Aymorés exposta no Museu Histórico Municipal de São Mateus

Antônio Rodrigues da Cunha, primeiro e único Barão de Aymorés, foi um fazendeiro brasileiro, sendo o pioneiro na produção de cana-de-açúcar na região de São Mateus no Espírito Santo, introduzindo um sistema de moagem hidráulica revolucionário para a época e sendo responsável pela introdução de imigrantes Italianos nos norte do estado. Também foi major da Guarda Nacional.

Filho de Antônio Rodrigues da Cunha e Rita Maria da Conceição Gomes da Cunha. Casou-se três vezes: com Tomázia da Silva Lima, filha do 1º barão de Itapemirim; em 1889, com Teodósia Vieira Machado da Cunha,filha do Capitão José Vieira Machado e Lina Vieira Machado da Cunha, fazendeiros no Vale do Rio Castelo - ES, sobrinha de José Vieira Machado da Cunha, barão de Rio das Flores, e prima de Manoel Vieira Machado da Cunha, Barão de Aliança; e com Ercília de Almeida Fundão.

A próprio pedido, seu corpo foi sepultado no Cemitério de São Mateus a 14 palmos de profundidade e sem nenhum lápide, sob um arco localizado a direita, depois do portão interno, para que o local de sua sepultura não fosse identificado.

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Família de botucudos em marcha, por Jean-Baptiste Debret, 1834

A Batalha do Cricaré foi a primeira de uma série de batalhas entre portugueses e índios brasileiros da região da Capitania do Espírito Santo que, posteriormente, ficou conhecida como Guerra dos Aimorés. Ocorreu na confluência dos rios São Mateus e Mariricu, nas proximidades do então povoado do Cricaré, atualmente município de São Mateus. O combate foi travado no ano de 1557 e tinha por objetivo livrar Vasco Fernandes Coutinho, donatário da Capitania do Espírito Santo, e seus homens, do risco de ataque dos nativos.

Seis embarcações e aproximadamente duzentos homens saíram de Porto Seguro rumo ao Povoado do Cricaré e combateram os índios que se defendiam em três fortificações. Após terem destruído duas fortificações, o ataque português perdeu força e tiveram que bater em retirada. A batalha culminou com a morte do principal comandante da batalha, Fernão de Sá, filho do então Governador Geral do Brasil, Mem de Sá.

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Estátua de São Benedito

Benedito Caravelas, mais conhecido como Benedito Meia-Légua, foi um escravo, insurgente e líder quilombola, tendo atuado na região que compreende os atuais municípios de São Mateus e Conceição da Barra. O apelido Meia-Légua veio de suas várias viagens ao nordeste. Suas qualidades de líder, sua coragem e sua astúcia transformaram-no em símbolo de esperança de libertação para os escravos da região norte do Espírito Santo.

Pretendia invadir São Mateus no dia 26 de Julho de 1881, dia de Santa Ana. No entanto o plano foi descoberto, sendo o ataque evitado pelas autoridades.

Saía sempre me pequenos grupos, sendo que cada grupo tinha um líder que mantinha sempre as características suas, a fim de confundir os perseguidores. Com tal artifício, Meia-Légua e seus companheiros conseguiram se manter durante quarenta anos, sempre perseguidos, mas nunca capturados. Quando era noticiada sua morte, ele reaparecia em outra fazendo com novas investidas. Graças a isso, espalhou-se o mito de que era imortal.

Velho, doente e mancando de uma perna, só foi morto por ter sido traído por um caçador, que denunciou as tropas seu esconderijo, sendo este o oco de uma árvore, onde sempre dormia. Aqueles que o perseguiam montaram tocaia em volta do tronco e ali ficaram até a noite, esperando que ele se recolhesse para dormir. Logo que o viram entrar, taparam o tronco e lhe atearam fogo, que ardeu durante dois dias e duas noites.

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Interior da Igreja Velha

A Igreja Velha é um patrimônio histórico da cidade de São Mateus. A Igreja Velha foi projetada a mando dos Jesuítas para ser a maior igreja do município. A verba empregada seria de cunho municipal. O inicio da sua construção é do início do século XIX. Seu projeto grandioso fez com que os vereadores encerrassem as obras no dia 6 de agosto de 1853. Segundo a Ata da Câmara Municipal que da fim a sua construção, a igreja Matriz da Praça do Campo, como era conhecida na época, demandava mais de 40 contos de réis e aproximadamente 50 anos para a conclusão, enquanto que a Igreja Matriz da Praça de São Mateus, que já se encontrava com as obras adiantadas, demandaria não mais de 8 contos de réis para a conclusão.

A alvenaria utilizada foi de pedras e uma argamassa feita de óleo de baleia e cal. As pedras utilizadas vinham nos lastros dos navios que atracavam no Porto de São Mateus. Já a cal era retirada dos sambaquis, que eram facilmente encontrados na região de Barra Nova. Muitas dessas pedras dos alicerces da igreja Velha foram utilizadas pelos moradores para a construção de edificações no município.

Encontra-se no centro da cidade e é um dos principais cartões postais de São Mateus. Segundo os Moradores mais antigos, a igreja seria dedicada a São Brás.

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Praia de Barra Nova

Barra Nova é uma vila do município de São Mateus. Lá localiza-se uma praia, de mesmo nome, muito procurada por turistas que procuram paz e tranquilidade. Constitui-se numa das mais belas localidades de São Mateus, graças aos manguezais e a baía que ali se formou por ocasião da abertura da barra artificial do Rio Mariricu, aberta em meados do século XIX com o intuito de drenar a Lagoa da Suruaca. A partir da criação dessa foz formou-se a Ilha de Guriri, maior ilha do estado do Espírito Santo.

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