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Antigo canhão português em Díli.

Díli (em tétum: Dili) é a capital de Timor-Leste e sede do município homónimo. Situa-se na costa norte da ilha de Timor, a mais oriental das Pequenas Ilhas da Sonda. Díli é o principal porto e centro comercial e administrativo de Timor-Leste, com uma população de cerca de 250 mil habitantes, de acordo com o Censo de 2015, realizado no país pela Direção-Geral de Estatística.

A capital Timor Português foi fundada na baía de Díli e começou a ser construída a 10 de outubro de 1769. Nos primeiros anos, a cidade não passava de um pequeno aglomerado de casas de madeira, sumariamente protegidas por trincheiras e baluartes. No ano de 1813, Díli tinha 1 768 habitantes. Os frágeis edifícios de madeira acabaram por ser consumidos por sucessivos incêndios até que, em 1834, sob a orientação do governador José Maria Marques, Díli foi devidamente urbanizada, sendo elevada à categoria de cidade, em janeiro de 1864. No ano de 1879, Díli tinha uma população de 4 114 pessoas.


Vista do dossel florestal tropical de Jaco.

Jaco (às vezes também escrito Jako) é uma ilhota das Pequenas Ilhas de Sonda. Localiza-se no ponto mais oriental da ilha de Timor, em Kap Cutcha. Politicamente é parte do suco e subdistrito Tutuala (distrito de Lautém, Timor-Leste). Desabitada, é considerada sagrada pelos povos autóctones, tornando-se proibido o pernoite na ilhota, apenas a visita diurna.

Para além da sua beleza natural, com praias de areia branca, Jaco é habitat de espécies de aves endémicas, entre as quais se incluem o pombo-cuco-pardo e o assoviador-de-peito-creme. Reconhecendo esse fato e interesse de Jaco para a conservação da biodiversidade, a ilha foi incluída no Parque Nacional Nino Konis Santana, o primeiro parque nacional de Timor–Leste, criado a 3 de agosto de 2007, pelo Departamento de Áreas Protegidas e Parques Nacionais do Estado timorense.

As águas do entorno da ilha são repletas de corais e rica fauna marinha. Jaco é considerado pela BirdLife International como Área Importante para a Preservação de Aves.



Mapa dos dialetos falados em Timor-Leste.

De acordo com a Constituição de Timor-Leste, o tétum e o português têm o estatuto de línguas oficiais. De acordo com parágrafo 3 do artigo 3 da Lei 1/2002, em caso de dúvida na interpretação das leis, prevalece o português.

Para além do tétum, existem mais de 31 línguas nacionais em Timor-Leste: Ataurense, Baiqueno, Becais, Búnaque, Fataluco, Galóli, Habo, Idalaca, Lovaia, Macalero, Macassai, Mambai, Quémaque, Uaimoa, Naueti, Mediki, Cairui, Tetum-terik, Dadu'a, Isní, Nanaek, Rahesuk, Raklungu, Resuk, Sa'ane, Makuva, Lolein, Adbae, Laclae e Tocodede.

Timor-Leste é um país membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), também conhecida como Comunidade Lusófona. Pertence também à União Latina. Para além disso, o inglês e o indonésio têm o estatuto de línguas de trabalho nas provisões transicionais da Constituição. À mercê de fluxos migratórios de população chinesa, o mandarim, o cantonês e, principalmente, o hacá são também falados por pequenas comunidades.