Presídio de Mulheres Violentadas

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Presídio de Mulheres Violentadas
 Brasil
1976 •  cor •  87 min 
Género drama, erotismo[1]
Direção Antônio Polo Galante
Roteiro Rajá de Oliveira e Osvaldo de Oliveira
Elenco Esmeralda Barros
Meiry Vieira
Patrícia Scalvi
Evelyn Erika
Zilda Mayo
Hugo Bidet
Idioma português

Presídio de Mulheres Violentadas é um filme brasileiro de 1976, com direção de A. P. Galante.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Tininha (Patrícia Scalvi) é condenada injustamente pela morte de um guard. Chega a um presídio feminino, onde passa a ser disputada pela cruel diretora Rafaela (Meiry Vieira) e pela detenta Nadir (Esmeralda Barros), que planeja uma fuga em massa. Durante um motim, duas presas são mortas e Tininha aproveita para tentar fugir[1]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Produção[editar | editar código-fonte]

O filme inaugurou na Boca do Lixo o "ciclo dos presídios", uma série de filmes que exploravam a exposição de mulheres em ambientes de reclusão (presídios, conventos, internatos, reformatórios). Galante conta que seguiu o conselho de um diretor de cinema alemão, que lhe teria dito: "O que dá dinheiro é grade e mulher nua atrás da grade".[2]

A produção foi conturbada. Luiz Castillini, o diretor que iniciou as filmagens, abandonou o argumento escrito por Rajá de Oliveira e filmou uma história completamente diferente. Galante interrompeu as filmagens e chamou Osvaldo de Oliveira para concluir os trabalhos. Nicole Puzzi, que havia sido escalada para o papel principal, sequer compareceu ao set em Itu. Os produtores recorreram então à novata Patrícia Scalvi, que deveria fazer uma figuração, e deram-lhe o papel de Tininha. No meio da produção, Galante brigou com a atriz e mudou o roteiro, matando a sua personagem.[2]

Apesar dos problemas, os produtores obtiveram um bom lucro. A produção foi barata e a renda uma das 10 maiores entre os filmes brasileiros no primeiro semestre de 1977, com Cr$ 4.649.462,90 e um público de 435.226 espectadores.[1] O sucesso levou a uma série de obras com temas semelhantes, como Internato de Meninas Virgens (1977), Fugitivas Insaciáveis (1978), Reformatório das Depravadas (1978) e A Prisão (1980).[3]

Referências

  1. a b c d Presídio de Mulheres Violentadas. Cinemateca Brasileira
  2. a b ABREU, Nuno César Pereira de. Boca do lixo: cinema e classes populares. Tese (Doutorado) em Multimeios. Instituto de Artes da UNICAMP. Campinas, 2002. Páginas 99-101
  3. Cruz, Lívia Maria Pinto da Rocha Amaral. O Sexploitation tupiniquim: as Pornochanchadas brasileiras. Argus-a Vol. VII Edición N° 27 Marzo 2018 ISSN 1853-9904. Página 10

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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