Primeiro-ministro da República Democrática do Congo

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República Democrática do Congo

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Política e governo da
República Democrática do Congo




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O O Primeiro-ministro da República Democrática do Congo (francês: Premier-ministre de la démocratique République du Congo, suaíli: Waziri Mkuu wa Jamhuri ya Kidemokrasia ya Kongo, Lingala: Minisele ya Yambo wa Republiki ya Kɔngɔ Demokratiki), é o Chefe de Governo da República Democrática do Congo.

História[editar | editar código-fonte]

O atual primeiro-ministro da República Democrática do Congo é Jean-Michel Sama Lukonde. A posição do primeiro-ministro já estava presente no primeiro governo após a independência da República Democrática do Congo, com o primeiro e muito popular primeiro-ministro Patrice Emery Lumumba. Ao longo dos anos a posição de competências e atribuições têm variado bastante, e havia longos períodos de tempo, como sob o governo de Mobutu Sese Seko, e no período após a Primeira Guerra do Congo, quando a posição foi abolida em 1966. A posição foi restaurada pelo próprio Mobutu em 1977, como o título de "First State Commissioner" que, na realidade, foi fraca em comparação com a existência do primeiro-ministro, antes da guerra, e foi ocupada por vários indivíduos que foram nomeados por Mobutu. O cargo ficou vago com a saída de Mobutu em 1997.

Além de o governo de Lumumba, foram conhecidas várias figuras poderosas na posição de primeiro-ministro, como Moise Tshombe que já havia liderado uma secessão de sua província de Katanga, e Etienne Tshisekedi, o adversário de longa data do regime de Mobutu, que foi trazido a esta posição por três vezes, por pressão do povo.

A posição ressurgiu como uma instituição da Terceira Constituição da República, e Antoine Gizenga foi apontado como o primeiro Primeiro-Ministro da Terceira República, em 30 de dezembro de 2006. Gizenga, um dos poucos políticos ainda vivos oriundos do passado colonial foi vice-primeiro-ministro de Lumumba. Atualmente, é Sylvestre Ilunga quem ocupa o cargo.

Descrição[editar | editar código-fonte]

O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente, do partido ou grupo político que tem a maioria na Assembleia Nacional. A Constituição de 2006 não prevê expressamente esboçar qualquer obrigação direta para esta posição.

O primeiro-ministro tem um papel secundário no Poder Executivo, principalmente quando este é do mesmo partido do presidente. No entanto, quando existe coabitação (ou seja, quando o presidente é de um partido, enquanto outro partido controla a Assembleia Nacional) a importância do Primeiro-Ministro a importância, porque o presidente tem pouco poder a ser exercido apenas por si mesmo.

Ver também[editar | editar código-fonte]

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