Prionosuchus

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Prionosuchus
Intervalo temporal: Permiano
299–272 Ma
Classificação científica edit
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Temnospondyli
Família: Archegosauridae
Gênero: Prionosuchus
L. I. Price, 1948
Espécies:
P. plummeri
Nome binomial
Prionosuchus plummeri
Price, 1948

Prionosuchus foi o maior anfíbio que já existiu. Ele pertence à ordem extinta dos temnospondyli. Viveu durante o Período Permiano (há cerca de 270 milhões de anos) no local onde hoje fica o nordeste do Brasil. Os fósseis desse organismo foram descobertos na Formação Pedra do Fogo, na Bacia do Parnaíba, em 1948, tendo sido encontrados no Piauí e no Maranhão.[1][2]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Prionosuchus plummeri em relação ao homem. Em verde, tamanho estimado do holótipo, e, em cinza, estimativa do maior espécime encontrado, BMNH R12005.

O Prionosuchus podia chegar a medir mais de quatro metros de comprimento, com base em estimativas de um dos maiores espécimes encontrados (BMNH R12005).[3] Era um animal com o hábito de vida aquático e sua aparência lembrava muito a de um gavial (Crocodylia), com o focinho alongado, cheio de dentes pontiagudos, patas curtas e uma cauda achatada lateralmente. Sua dieta era carnívora, provavelmente baseada em peixes e outros vertebrados aquáticos. [carece de fontes?]

Ecologia[editar | editar código-fonte]

A geologia da Formação Pedra de Fogo indica que o local habitado pelo Prionosuchus era um ambiente tropical úmido, provavelmente uma laguna com forte influência de antigos rios da região.[4][5]

Referências

  1. L.I. Price, 1948, Um anfíbio Labirinthodonte da Formação Pedra de Fogo, Estado do Maranhão: Ministerio da Agricultura, Departamento Nacional da Produção Mineral Divisão de Geologia e Mineralogia, Boletim n. 124, p. 7-32.
  2. Cisneros, Juan C.; Marsicano, Claudia; Angielczyk, Kenneth D.; Smith, Roger M. H.; Richter, Martha; Fröbisch, Jörg; Kammerer, Christian F.; Sadleir, Rudyard W. (dezembro de 2015). «New Permian fauna from tropical Gondwana». Nature Communications (em inglês) (1). 8676 páginas. ISSN 2041-1723. PMID 26537112. doi:10.1038/ncomms9676. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  3. Cox, C.B., and Hutchinson, P. (1991). "Fishes and amphibians from the Late Permian Pedra de Fogo Formation of Northern Brazil" Palaeontology, 34(3): 561-573.
  4. Caldas EB, Mussa D, Lima Filho FP & Roesler O., 1989, Nota sobre a ocorrência de uma floresta petrificada de idade permiana em Teresina, Piauí. Bol IG-USP, Publ Esp 7: 69-87.
  5. Schobbenhaus, C., Campos, D. A., Derze, G. R., and Asmus, H. E., 1984, Geologia do Brasil: Brasília, D.N.P.M., Brasília, 501 pp.
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