Rafael Perrone

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Rafael Perrone ou Perroni[1]
Conhecido(a) por Um dos fundadores do Sport Club Corinthians Paulista
Nascimento 1 de abril de 1883
São Paulo[2], São Paulo
Morte 29 de agosto de 1959 (76 anos)
Jacareí, São Paulo
Filho(a)(s) 10 filhos
Ocupação sapateiro

Rafael Perrone[3] ou Raphael Perrone (São Paulo[2], 1 de abril de 1883Jacareí, 29 de agosto de 1959) foi um dos fundadores do Sport Club Corinthians Paulista.

História[editar | editar código-fonte]

Filho de imigrantes italianos, trabalhava como sapateiro. Na sua cidade natal conheceu os companheiros com quem posteriormente fundaria o Sport Club Corinthians Paulista.

Ele amava futebol e jogava como zagueiro no Botafogo da várzea do Bom Retiro, clube que cedeu muitos dos primeiros jogadores e ídolos do Corinthians como Neco, Amílcar Barbuy, Francisco Police, Fulvio Benti, Casimiro González, César Nunes, Davi, João Pizzocaro, José Aparício Delgado, Rafael Aparício Delgado e Sebastião.

Em 1910, as notícias sobre a excursão do Corinthian Football Club, da Inglaterra, que em seis jogos marcou 38 gols, impressionou o público paulistano. A força do Corinthian Football Club incentivou um grupo de operários e imigrantes a iniciar a fundação de um clube de futebol com o mesmo nome em São Paulo. Foi assim que (resumidamente) Rafael Perrone, Joaquim Ambrosio, Anselmo Correia, Carlos da Silva e Antônio Pereira fundaram o Sport Club Corinthians Paulista. O clube ainda contou com o fundamental apoio de mais oito pessoas (consideradas sócios-fundadores do Corinthians): Miguel Battaglia (1º. presidente), Alexandre Magnani (2º. presidente), Salvador Lapomo, Antonio Vizzone, Emilio Lotito, Antônio Nunes, César Nunes e Jorge Campbell.[1]

Além de fundador jogou e foi capitão do Corinthians em onze oportunidades e participou de nove vitórias, um empate e duas derrotas. Ele também participou do primeiro jogo da história do clube: União da Lapa 1 a 0 Corinthians.[4][5]

Depois, foi treinador da equipe. Sua carteirinha está marcada com o número 3, de sócio-fundador.[6] Sua esposa, Antônia Perrone, foi quem bordou o primeiro escudo do Corinthians nas camisas, em 1913, para o clube poder ingressar na Liga Paulista.[1]

Na década de 1940, foi para Jacareí trabalhar como motorista numa instituição de saúde que amparava leprosos e ficou lá até morrer, aos 76 anos. No município do Vale do Paraíba constituiu família, tendo 10 filhos (três da primeira esposa e sete da segunda). Rafael morreu pobre, vendendo parte de seus bens e doou ao Corinthians.[carece de fontes?]

Alguns anos atrás, surgiu uma lenda segundo a qual Rafael Perrone, fundador do Corinthians, teria sido dirigente do Palestra Itália, nos anos 1920. Isso não é verdade. Acontece que o Palestra tinha um dirigente chamado Rafaelle Perrone, e a imprensa da época aportuguesava seu nome como "Rafael". Todavia tratava-se de duas pessoas diferentes e que não eram parentes: Raphael Perrone nasceu em São Paulo, em 1883, enquanto o Rafaelle Perrone palestrino nasceu na Calábria, sul da Itália, em 1890.

Referências

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