Raimundo Jacó

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Raimundo Jacó
Nascimento 16 de julho de 1912
Exu, PE
Brasil
Morte 8 de julho de 1954 (41 anos)
Serrita, PE
Brasil
Nacionalidade brasileiro
Cidadania Brasil
Ocupação Vaqueiro

Raimundo Jacó Mendes (Exu, 16 de Julho de 1912 - Serrita, 08 de Julho de 1954) Foi um vaqueiro nordestino, primo do cantor Luiz Gonzaga, e é ícone da missa do vaqueiro.

Apesar da pouca idade, sua inteligência e coragem lhe renderam a experiência que foi reconhecida pelo proprietário do Sítio Lajes, em Serrita, que lhe deu o emprego de vaqueiro, em sua grande fazenda.

Jacó se destacou através de feitos que despertaram a admiração de muitos e a inveja de outros. Entre os invejosos está Miguel Lopes, com quem passou a ter uma rixa.

Narra a lenda que 8 de Julho de1954 o dono da fazenda ordenou que Jacó e Lopes fossem pegar na caatinga uma rês, arisca e estimada, que se afastou do rebanho.

Saíram à procura de Raimundo Jacó no dia seguinte, e, em meio a caatinga, encontraram-no morto, ao lado da rês ainda amarrada, e o seu fiel cachorro latindo, sem sair de perto. Uma pedra manchada de sangue denunciava a covardia do assassinato.

Miguel Lopes foi incriminado, e abriu-se um processo, mas foi arquivado por falta de prova, e o crime ficou sem solução, caindo no esquecimento. Tomando conhecimento disso, Luiz Gonzaga protestou com a música A Morte do Vaqueiro[1]

O assassinato de Raimundo Jacó deu origem a um evento religioso chamado Missa do vaqueiro.[2]

Raimundo teve 2 filhos: Francisco Jacó (1936-2017) e Vicente Jacó (1952)

Referências