Raul Ferraz

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Raul Carlos Andrade Ferraz
Raul Ferraz
34.º Prefeito de Vitória da Conquista
Período 1º de fevereiro de 1977 até 14 de maio de 1982
Antecessor(a) Jadiel Vieira Matos
Sucessor(a) Gildásio Cairo dos Santos
Deputado Federal pela Bahia
Período 1º de fevereiro de 1983 até 31 de janeiro de 1991
Vereador de Vitória da Conquista
Período 1963 até 1967
Dados pessoais
Nascimento 13 de outubro de 1935
Vitória da Conquista, BA, Brasil
Progenitores Mãe: Ana Angélica Andrade Ferraz
Pai: Raul Carlos Andrade Ferraz
Alma mater UFBA
Cônjuge Maria Célia Mascarenhas Ferraz
Filhos(as) 4
Partido PSD (1963-1965)
MDB (1966-1979)
MDB (1980-atualidade)
Profissão Advogado

Raul Carlos Andrade Ferraz (Vitória da Conquista, 13 de outubro de 1935) é um advogado e político brasileiro. Entre 1958 e 1962, estudou Direito na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Exerceu o mandato de deputado federal constituinte em 1988.[1] Filho de Raul Lopes Ferraz dos Santos e Ana Angélica Andrade Ferraz, foi vereador na câmara de sua cidade natal pelo PSD entre 1963 e 1967; e prefeito da mesma pelo MDB entre 1977 e 1983. Deputado Federal pelo PMDB entre 1983 e 1987.[2] Entre 1985 e 1986, foi vice-líder do partido.[1]

Sua história na política teve início em 1963, se elegendo com o cargo de vereador, pelo PSD. Com o golpe militar de 64 e a aderência do AI-2 em 1965, que extinguia todo e qualquer partido político, houve uma divisão entre os que estavam a favor e contra o golpe. Nisso, Ferraz teve sua filiação consolidada com o MDB, que era oposto ao regime.[1]

Após encerrado seu mandato de vereador, em 1976 foi eleito para assumir o cargo de prefeito em Vitória da Conquista. Pouco mais de três anos depois o bipartidarismo foi extinto e novamente foram criados partidos políticos e, por conta disso, Raul se filiou ao PMDB. A caminho de um novo cargo dentro da política, em 1982 após a prefeitura, foi eleito deputado federal.[1]

O posicionamento político de Raul Ferraz para alguns assuntos considerados "tabu" na sociedade era muito interessante, como mostrar interesse em convocar uma assembleia constituinte em quesito nacional; além disso defendeu a possibilidade de uma reforma agrária, se mostrou positivo a legalização do aborto — ainda que aquela época — e incentivou as eleições diretas.[1]

Além disso, defendia o direito de propriedade privada, a estatização do sistema financeiro, bem como ao voto aos 16 anos. Demonstrava aversão à diplomacia do Brasil para com outro países que apresentassem racismo em suas bases políticas.[1]

Referências

  1. a b c d e f «Raul Ferraz». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 2 de janeiro de 2018 
  2. Site da Câmara dos Deputados, Parlamentares Constituintes, Biografia de Raul Ferraz.
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